sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nova lei aprovada mostra que lugar de bandido é na... rua. Veja desabafo de promotor Promotor





Geovani Ferri - Promotor
Carlos colegas, após 15 anos de atuação na área criminal estou pensando seriamente em abandonar a área com a nova LEI 12.403/2011 aprovada pelo CONGRESSO NACIONAL e sancionada em 05/05/2011 pela Presidente DILMA ROUSSEF e pelo Ministro da Justiça JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

Quem não é da área, fique sabendo que em 60 dias (05/07/2011) a nova lei entra em vigor e a PRISÃO EM FLAGRANTE E PRISÃO PREVENTIVA SOMENTE OCORRERÃO EM CASOS RARÍSSIMOS, aumentando a impunidade no país. Em tese somente vai ficar preso quem cometer HOMICÍDIO QUALIFICADO, ESTUPRO, TRÁFICO DE ENTORPECENTES, LATROCÍNIO, etc.. A nova lei trouxe a exigência de manter a prisão em flagrante ou decretar a prisão preventiva somente em situações excepcionais, prevendo a CONVERSÃO DA PRISÃO EM FLAGRANTE ou SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA em 09 tipos de MEDIDAS CAUTELARES praticamente inócuas e sem meios de fiscalização (comparecimento periódico no fórum para justificar suas atividades, proibição de frequentar determinados lugares, afastamento de pessoas, proibição de de se ausentar da comarca onde reside, recolhimento domiciliar durante a noite, suspensão de exercício de função pública,
arbitramento de fiança, internamento em clinica de tratamento e monitoramento eletrônico).

Para quem não é da área, isso significa que crimes como homicídio simples, roubo a mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, etc.), desvio de dinheiro público, corrupção passiva, peculato, extorsão, etc., dificilmente admitirão a PRISÃO PREVENTIVA ou a manutenção da PRISÃO EM FLAGRANTE, pois em todos esses casos será cabível a conversão da prisão em uma das 9 MEDIDAS CAUTELARES acima previstas. Portanto, nos próximos meses não
se assuste se voce encontrar na rua o assaltante que entrou armado em sua casa, o ladrão que roubou seu carro, o criminoso que desviou milhões de reais dos cofres públicos, o bandido que estava circulando com uma pistola 9 mm em via pública, etc.

Além disso, a nova lei estendeu a fiança para crimes punidos com até 04 anos de prisão, coisa que não era permitida desde 1940 pelo Código de Processo Penal! Agora, nos crimes de porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, apropriação indébita, homicídio culposo no trânsito, cárcere privado, corrupção de menores, formação de quadrilha, contrabando, armazenamento e transmissão de foto pornográfica de criança, assédio de criança para fins libidinosos, destruição de bem público, comercialização de produto agrotóxico sem origem, emissão de duplicada falsa, e vários outros crimes punidos com até 4 anos de prisão, ninguém permanece preso (só se for reincidente). Em todos esses casos o Delegado irá arbitrar fiança diretamente, sem análise do Promotor e do Juiz. Resultado: o criminoso não passará uma noite na cadeia e sairá livre pagando uma fiança que se inicia em 1 salário mínimo! Esse pode ser o preço do seu carro furtado e vendido no Paraguai, do seu computador receptado, da morte de um parente no trânsito, do assédio de sua filha, daquele que está transportando 1 tonelada de produtos contrabandeados, do cidadão que estava na praça onde seu filho frequenta portando uma arma de fogo, do cidadão que usa um menor de 10 anos para cometer crimes, etc.

Em resumo, salvo em crimes gravíssimos, com a entrada em vigor das novas regras, quase ninguém ficará preso após cometer vários tipos de crimes que afetam diariamente a sociedade. Para que não fique qualquer dúvida sobre o que estou dizendo, vejam a lei.

Também para comprovar o que disse, leiam o artigo do Desembargador FAUSTO DE SANCTIS sobre a nova lei, o qual diz textualmente que "com a vigência da norma, a prisão estará praticamente inviabilizada no país":


GIOVANI FERRI, Promotor de Justiça de Toledo-PR.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Salário de deputados e PEC 300 são temas mais comentados na Ouvidoria


A Ouvidoria da Câmara recebeu, entre abril de 2010 e abril de 2011, 7.046 mensagens pelo serviço Fale com a Ouvidoria. Na maioria das mensagens, os cidadãos se manifestaram sobre o funcionamento da Câmara e sobre temas da pauta de votações, como o aumento do salário dos parlamentares (706 mensagens) e o piso salarial dos policiais militares – PEC 300 (488 mensagens).
Também foram recebidas 223 mensagens a respeito do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que fez declarações polêmicas em um programa de televisão, e 161 sobre o fator previdenciário. Outro tema comentado foi a licença-maternidade de 180 dias, com 137 mensagens.

Ouça matéria da Rádio Câmara sobre o assunto.
Ouvidoria nos estados
Além de receber mensagens dos cidadãos, a Ouvidoria da Câmara decidiu promover neste ano audiências públicas nos estados para ouvir a população sobre temas em discussão na Câmara. A primeira audiência ocorreu em 29 de abril, no Rio de Janeiro, quando mais de 300 pessoas apresentaram suas opiniões sobre temas como combate ao crack, homofobia, segurança pública e reforma política. A próxima audiência será realizada em Manaus (AM), em 17 de junho.
As reuniões nos estados fazem parte do projeto "A Câmara quer te ouvir!". Segundo o ouvidor da Câmara, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), as sugestões feitas pela sociedade poderão se transformar em projetos de lei e tramitar no Congresso.
Outra ferramenta para promover a participação popular nos assuntos da Câmara é o portal e-democracia, que permite ao cidadão participar de fóruns e bate-papos, responder a enquetes e contribuir para a elaboração de projetos de lei.
Reportagem – Verônica Lima/Rádio Câmara 
Edição - Pierre Triboli

sábado, 21 de maio de 2011

Nenhum policial foi morto em serviço no Rio em 2011


16/5/2011 10:09,  Redação, com Agência Rio de Notícias - do Rio de Janeiro
Nos primeiros meses do ano, nenhum policial morreu em serviço
Este ano, nenhum policial morreu em serviço nos meses de janeiro, fevereiro e março, segundo dados que constam do novo relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP).
Segundo o governador do Rio, Sérgio Cabral, desde 1998, quando a estatística começou a ser feita, nunca um houve um ano tão seguro para os policiais.
– Isso é uma conquista extraordinária. Incluímos na nossa política de segurança metas de redução de crimes, incluindo auto de resistência. Com isso, estimulamos cada vez mais uma policia pacificadora. Claro que quando precisar usar a forca, a polícia vai usar, mas o ideal é que não seja necessário –, disse Cabral.
O governador também falou sobre o reforço na segurança dos transportes públicos, que será feita por policiais militares de folga, estendendo às concessionárias – Metrô, SuperVia e Barcas – conforme o decreto, publicado no dia 16 de março, que permite aos policias trabalharem em dias de folga em convênio com as prefeituras.
– Agora estamos abrindo para o metrô, SuperVia e Barcas utilizar nossopoliciais de folga para reforçar a segurança fardados. Mas cabe a eles decidirem. Isso é um ganho, porque a maioria dos policiais morre fora da atividade fazendo bico, em situações precárias –, disse o governador.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

POLICIAIS MILITARES INTERESSADOS EM SERVIR NA DIRETORIA GERAL DE

O Diretor Geral de Pessoal, no uso de suas atribuições comunica que está recebendo currículos de Policiais Militares, que tenham interesse em servir na Diretoria Geral de Pessoal e possuam conhecimentos em informática, prática em setor de pessoal, confecção de alarde, Arquivo, Protocolo e outras rotinas pertinentes a secretaria e P1.

Os interessados deverão enviar currículo para o e-mail: mailto:dgpsecretaria@gmail.com%20ou fazer contato pessoalmente na secretaria da DGP.

Bol da PM n.º 088 - 17 Maio 11

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel



    Professora fala a verdade na lata da Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte..veja e reflita no depoimento desta heroina.

GRATIFICAÇÕES DO MêS DE ABRIL

AINDA SOBRE O ACAUTELAMENTO DAS PISTOLAS .40




Bol da PM nº. 087 - 16 Maio 2011 - Fl. 32

ACAUTELAMENTO DE PISTOLA CAL. .40 - REQUISITOS – ALTERAÇÃO

Este Comando, visando adequar as Normas publicadas em BOL PM nº. 086 de 12Mai2011, dá nova redação a uma das condições de suspensão do acautelamento, conforme abaixo descrito:

ONDE SE LÊ:

Terá suspensa a autorização de acautelamento o policial militar que se enquadrar em qualquer das situações abaixo:

7. Iniciar gozo de Licença Especial (LE), Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTS) acima de 30 (trinta) dias consecutivos ou Licença para Tratamento de Pessoa da Família (LTSPF), Licença para Tratamento de Interesse Particular (LTIP) ou Licença Maternidade/Amamentação;
...
LEIA-SE:
...
Terá suspensa a autorização de acautelamento o policial militar que se enquadrar em qualquer das situações abaixo:

...
7. Iniciar gozo de Licença Especial (LE), Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTS) acima de 60 (sessenta) dias consecutivos ou Licença para Tratamento de Pessoa da Família (LTSPF) acima de 90 (noventa) dias consecutivos, Licença para Tratamento de Interesse Particular (LTIP) ou Licença Maternidade/Amamentação;

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PROGRAMA DE IDENTIDADE FUNCIONAL DO ESTADO

PROGRAMA DE IDENTIDADE FUNCIONAL DO ESTADO – REPUBLICAÇÃO:

Este Comando, atendendo proposta do Diretor Geral de Pessoal, determina aos Comandantes, Chefes e Diretores, que orientem todo seu efetivo quanto à validação dos dados do cadastramento da IDENTIDADE

FUNCIONAL ESTADUAL realizada pela SEPLAG, no site http://www.idfuncional.rj.gov.br/, o mais breve possí vel, 25

Aj G – Bol da PM n.º 081 - 05 Maio 11

visando à confirmação dos dados informados e caso haja divergência, fazer as devidas correções, devendo toda e qualquer alteração ser feita na DGP/Seção de Identificação, através de documentos comprobatórios.

Cabe ressaltar que: A NÃO VALIDAÇÃO DOS DADOS PODERÁ ACARRETAR NA SUSPENSÃO
DO PAGAMENTO.

ACAUTELAMENTO DE PISTOLA CAL. .40


Bol da PM nº. 086 - 12 Maio 2011 - Fl. 45

ACAUTELAMENTO DE PISTOLA CAL. .40 - REQUISITOS - PUBLICAÇÃO

Este Comando, considerando a necessidade de estabelecimento de critérios técnicos para o acautelamento por parte de policiais militares interessados em fazê-lo mediante requerimento individual em sua OPM, de pistolas cal. .40 da carga da Corporação, DETERMINA a aplicação dos seguintes condicionantes administrativos para o encaminhamento ao EMG/PM-4 do Bol Int Mat Bel que conste a relação de requerimentos deferidos dos policiais militares interessados:

a. Não haver sido objeto de suspensão da posse ou restrição do porte de armas, enquanto durar estas restrições;

b. Estar em efetivo serviço em Organização Policial Militar, ou Órgão "de interesse" ou "de natureza" policial militar;

c. Ostentar a condição de “apto” categoria A ou B e não ostentar qualquer restrição, administrativa ou judicial, para emprego na atividade-fim da Corporação;

d. Não estar submetido a Processo Administrativo Disciplinar (CJ, CD, CRD);

e. Se Praça ostentar no mínimo o comportamento "ÓTIMO", ressalvada determinação específica do Comandante Geral;

f. Não haver dado azo por imprudência, imperícia ou negligência, a extravio de material bélico sob sua responsabilidade.

g. Publicação em Bol Int Mat Bel de cada OPM da relação dos Requerimentos Deferidos, informando se o policial militar é da atividade meio ou da atividade fim, e envio de exemplar ao EMG/PM-4.

h. Após a redistribuição das armas pelo EMG/PM-4 às OPM’s em quantidade equivalente aos requerimentos deferidos, cada OPM publicará em Bol Int Mat Bel sua relação contendo nome, posto/graduação, RG, categoria de APTO, e o número da arma, modelo e marca, quantidade de carregadores e munições, remetendo exemplar deste Bol ao EMG/PM-4, juntamente com arquivo em mídia eletrônica para inserção em Banco de Dados e publicação em Bol PM Mat Bel. Terá suspensa a autorização de acautelamento o policial militar que se enquadrar em qualquer das situações abaixo:

1. Perder, ainda que transitoriamente, a autorização do porte de armas, seja em aspectos administrativos ou judiciais;

2. Deixar de estar lotado e no exercício de atribuições policiais militares em Organização Policial Militar ou Órgãos “de interesse” ou “de natureza” policial militar;

3. Perder a condição de "apto" categoria A e/ou B ou passar a ostentar qualquer restrição, administrativa disciplinar ou judicial, para emprego na atividade-fim da Corporação;

4. For submetido a Processo Administrativo Disciplinar (PAD);

5. Se Oficial, for punido com transgressão disciplinar classificada como "MÉDIA ou GRAVE";

6. Se Praça, ingressar no comportamento "BOM";

7. Iniciar gozo de Licença Especial (LE), Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTS) acima de 30(trinta) dias consecutivos ou Licença para Tratamento de Pessoa da Família (LTSPF), Licença para Tratamento de Interesse Particular (LTIP) ou Licença Maternidade/Amamentação;

8. Haver sido responsabilizado, ainda que por imprudência, imperícia ou negligência, a extravio de material bélico sob sua responsabilidade.

9. O policial militar que tiver deferido, e público em Bol PM, o seu pedido para inatividade.

Prescrições Diversas:

Não acarretará suspensão de autorização de acautelamento o afastamento do serviço decorrente de ferimento por projétil de arma de fogo ou outro tipo de instrumento ou ação traumática que tenha lhe provocado lesão grave por ato em serviço.

Também não será suspensa a autorização de acautelamento o policial militar afastado por lesão grave provocada pelas mesmas circunstâncias descritas no parágrafo anterior que, embora ocorridas fora do serviço, tenham implicado sua atuação legal e legítima como agente de segurança pública, conforme apurado em procedimento administrativo próprio.

Os afastamentos para gozo de férias, gala, luto, licença paternidade ou ações meritórias que resultem em dispensa do serviço não importarão na suspensão da autorização de acautelamento.

Caberá ao P/1 (ou correspondente) da OPM a responsabilidade pela emissão de informação a seu Comando, e deste, para o EMG/PM-4 acerca de situações que importem suspensão de autorização de acautelamento.

Em caso de movimentação de policial militar possuidor de autorização de acautelamento, tal circunstância deverá ser objeto de menção no ofício de apresentação. Caberá ao P/4 (ou correspondente) da OPM a responsabilidade pela recepção, verificação e recolhimento à sua RUMB do armamento acautelado restituído em face de suspensão de autorização do acautelamento ou devolução voluntária.

Caberá aos Comandantes, Chefes, Diretores e Coordenadores a intensa fiscalização no cumprimento destas Normas, bem como do uso do armamento e munições acautelados quando o policial militar estiver de serviço.

Caberá às OPM’s a instrução de manutenção de 1º escalão ao seu efetivo, visando garantir a funcionalidade do armamento e preservação do patrimônio estadual. Em NENHUMA HIPÓTESE poderá o policial militar portar arma acautelada por outro policial militar. No caso de se detectar esta falta, serão os dois policiais militares envolvidos submetidos diretamente a PAD.

Após ser cientificado de publicação de suspensão de autorização de acautelamento, o policial militar objeto da mesma deve providenciar sua restituição à OPM de origem no prazo máximo de 02 (dois) dias úteis.

Adotar-se-á como prioridade o acautelamento aos policiais militares do QPMP-0, e dentre estes, os policiais militares da atividade fim classificados nas UOp’s e UOpE’s, ficando os demais Quadros a serem atendidos de acordo com a disponibilidade de armas. No caso de não haver quantitativo de pistolas para atender todo o efetivo do Quadro contemplado que se enquadre nestas Normas, a prioridade se dará primeiramente às Praças, e dentre estes, priorizando-se Soldados, Cabos, Sargentos e Subtenentes, e ao se disponibilizar aos Oficiais, priorizar-se-á 2ºs Tenentes, 1ºs Tenentes, Capitães, Majores, Tenentes Coronéis e Coronéis.

É vedado o acautelamento de arma a Praças Especiais, 2ºs e 1ºs Tenentes Estagiários de Cursos de Ingresso na Corporação e, conforme item ‘e’ acima, Alunos de Cursos de Formação de Soldados e/ou Cabos Especialistas.

Só será permitido UMA ÚNICA VEZ o recebimento de pistola na RUMB para assunção de serviço de qualquer natureza em razão de esquecimento ou não porte da arma acautelada, sendo este fato lançado em Livro próprio, incluindo a autoridade que autorizou o recebimento de nova arma, sendo o fato público em Bol Int Mat Bel. No CASO DE REINCIDÊNCIA, o policial militar perderá o direito a ter arma acautelada pelo período de 180 (cento e oitenta dias), sendo a perda deste direito público em Bol Int Mat Bel, com exemplar remetido ao EMG/PM-4. A perda ou extravio do armamento acautelado, em quaisquer circunstâncias alegadas, será objeto imediato de abertura de Inquérito Policial Militar, devendo tal fato ser comunicado por ofício ao EMG/PM-4 no prazo máximo de 48 horas, ficando este policial militar impedido do prescrito nesta publicação, além de não poder portar armamento de emprego coletivo até a Solução do IPM. Tais fatos serão públicos em Bol Int Mat Bel com exemplares distribuídos ao EMG/PM-4 e CIntPM. No caso de acautelamento de pistolas em sede de Órgãos de Polícia Judiciária em razão de ocorrência policial, só poderá o policial militar receber outra arma acautelada, após avaliação de toda a ação por parte do Comandante, Chefe, Diretor ou Coordenador da OPM, com a autorização ou não sendo público em Bol Res Mat Bel, identificando a nova arma, se for o caso, com exemplar do Bol encaminhado ao EMG/PM-4. Os Comandantes, Chefes, Diretores ou Coordenadores da OPM do policial militar que teve a arma apreendida, deverá envidar os máximos esforços para resgate desta arma junto ao Judiciário e/ou DFAE.

O uso de munições acauteladas deverá ser imediatamente comunicado pelo policial militar responsável pela mesma através de Parte Especial encaminhada ao escalão superior, e em caso do policial militar estar de folga, SENDO OBRIGATÓRIO o competente registro das circunstâncias que ensejaram a necessidade de emprego da arma de fogo em sede de Órgão de Polícia Judiciária, sendo tal fato público em Bol Int Mat Bel.

Em caso de ser detectada a posse de munição que não a distribuída pela RUMB da OPM, através da identificação dos lotes distribuídos, deverá ser instaurado o competente IPM, sendo público em Bol Int Mat Bel, com exemplar distribuído à CintPM.

O EMG/PM-4 deverá elaborar um Banco de Dados para controle do Acautelamento das Armas, contendo todos os dados que possibilitem a identificação do conjunto policial militar/arma sob sua responsabilidade.

Os presentes prescrições dar-se-ão sem prejuízo das estabelecidas nas IR-22, e passam a ter vigor de imediato.

O acautelamento das pistolas cal..40 é uma concessão do Comando da Corporação, podendo ser recolhidas, individualmente se houver razões, ou em número que se faça necessário a critério da administração pública, a qualquer momento, visando atender necessidade institucional.

Será distribuído ao policial militar que se enquadrar na presente publicação, 01 (uma) pistola cal. .40, 02 (dois) carregadores e 22 (vinte e duas munições) que tenham a identificação do lote correspondente.

Os casos omissos serão avaliados pelo Comando Geral.

sábado, 14 de maio de 2011

VOCÊ QUER FAZER SEGURANÇA NO METRÔ


O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, disse nesta sexta-feira (13) que é possível que a corporação trabalhe diretamente com os agentes do metrô para reforçar a segurança nas estações. Na quarta-feira (12), um grupo de sete bandidos promoveu um arrastão na estação Estácio, na zona norte, e assaltou pelo menos 15 pessoas. Segundo nota divulgada pela empresa, os criminosos embarcaram na Central do Brasil e, após o fechamento das portas na estação Praça Onze, anunciaram o assalto.

- É possível que a PM trabalhe diretamente com a segurança do metrô nas estações, após analisadas as questões legais.

O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que vai propor um plano para a concessionária a fim de evitar novos assaltos. Segundo ele, a secretaria vai propor à empresa a aderir ao Proes (programa que consiste na venda de folgas de policiais militares, que estarão à disposição da secretaria nas horas vagas, para reforçar o efetivo em locais públicos).

- Vamos ver a possibilidade de fazer, junto com a empresa, um plano de contingência para o metrô, e também estou propondo a possibilidade da concessionária aderir ao Proes, programa de venda de folgas de policiais. A secretaria se colocou à disposição do metrô para ajudar nas investigações e a evitar que este tipo de crime ocorra novamente.

De acordo com o coronel Mário Sérgio Duarte, a gratificação dos agentes inseridos no Proes já foi definida.

- Cada praça que estiver no Proes receberá cerca de R$ 150 por oito horas de trabalho.

Apesar de uma funcionária de uma casa lotérica, localizada dentro da estação Estácio, que não quis se identificar, dizer à reportagem do R7 que esta não foi a primeira vez que houve assalto no metrô, o secretário Beltrame disse que este tipo de ocorrência nunca chegou ao conhecimento da secretaria de Segurança Pública.

- Eu nunca recebi antes nenhum tipo de informação sobre ocorrência de assalto no metrô.

O coronel Mário Sérgio também informou que esta foi a primeira ocorrência de assalto no metrô que a PM ficou sabendo.

- Esta foi a primeira vez que aquilo aconteceu. Agora, precisamos estabelecer uma série de protocolos de mobilização da Polícia Militar para garantir a segurança da população.

O secretário Beltrame e o coronel Mário Sérgio Duarte participaram na manhã desta sexta da solenidade de entrega dos Espadins de Tiradentes aos novos alunos oficiais PM da Academia de Polícia Militar D. João 6º.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O QUE TEMOS A COMEMORAR NO ANIVERSÁRIO DA PMERJ???

 
Estamos chegando a mais um aniversário da nossa PMERJ, e não temos nada para comemorar. Continuamos regredindo no tempo, sendo o 2º pior salário pago à policiais no país. Estamos vendo colegas estudando para saírem da PM e partindo para outros concursos federais e etc. Temos que ouvir que esta PMERJ, é somente a policia dos Oficiais, onde até mesmo em filmes americanos, somos tidos como corruptos, desacreditados e mal pagos. Além de não termos salários, não temos ainda uma escala descente de pelo menos 72 horas de descanso, não temos auxílio-alimentação e transporte. Vivemos a poder de gratificações, onde não podemos nos machucar pois ficamos sem a mesma. O governador legaliza um BICO (segurança), onde o policial fica ainda mais longe da família.

Informo ainda, que estamos esperando o acautelamento das pistolas .40 que já foram adquiridas pela corporação e esperam a liberação. Esperamos também a DIMINUIÇÃO das parcelas desse aumento de 48x, que nem as CASAS BAHIA você encontra.

MANIFESTAÇÃO DOS BOMBEIROS E POLICIAIS



Manifestantes que apoiam a paralisação do Corpo de Bombeiros fecharam o cruzamento da avenida Rio Branco com a avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, por volta das 18h desta quinta-feira (12). No horário, o trânsito era lento nas vias, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura.

De acordo com os organizadores, cerca de 800 manifestantes participavam do ato, que começou na avenida Primeiro de Março, quando os participantes deixaram as escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde estão acampados desde a última quarta-feira (11). De acordo com a Polícia Militar, eles ocupavam meia pista da Rio Branco.

No início da tarde um grupo com 300 manifestantes resolveu aproveitar a mobilização para doar sangue ao HemoRio.

Os bombeiros protestam por melhores condições de trabalho e melhores salários. Desde o dia 17 de abril a categoria realiza atos em protesto à situação da classe. Nesta quinta-feira, as praias de Ipanema e Leblon, na zona sul da cidade, ficaram sem salva-vidas pela manhã.

Outro lado

Por meio de nota, publicada no site da Comunicação do governo do Estado, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão diz que a remuneração média de um soldado classe A do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, em abril de 2011, era de R$ 1.680,37, contra R$ 1.257,25 no início de 2007, o que representa um aumento de 33,65%, enquanto a inflação oficial, medida pelo IPCA, de janeiro de 2007 a dezembro de 2010 foi de 22,2%. De acordo com o governo, esses servidores tiveram um aumento real (acima da inflação) de 50% a mais em relação à inflação do período.

Para os próximos quatro anos, segundo o governo, estão previstos reajustes mensais que totalizarão, até dezembro de 2014, acréscimo de 53,4% nos soldos e gratificações permanentes de todos os servidores militares (PMs e bombeiros), além dos policiais civis.
 

Na tarde desta quinta-feira, os bombeiros organizaram nova manifestação. Cerca de 800 manifestantes fecharam o cruzamento da avenida Rio Branco com a avenida Presidente Vargas, no centro da capital, por volta das 18h. No horário, o trânsito era lento nas vias, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura.

Segundo os organizadores, o ato começou na avenida Primeiro de Março, quando os participantes deixaram as escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde estão acampados desde a última quarta-feira (11). De acordo com a Polícia Militar, eles ocupavam meia pista da Rio Branco.



quinta-feira, 12 de maio de 2011

PMs vão poder levar as novas pistolas para casa

Armas começam a ser entregues até o início de junho. Praças são os primeiros a recebê-las

POR VANIA CUNHA
Rio - Os 30 mil policiais militares que receberão pistolas calibre 40 para trabalhar poderão levá-las para casa. Registrado em nome da corporação, o armamento começará a ser distribuído até o início de junho. Amanhã, as normas para o uso das armas e as especificações serão publicadas no Boletim Interno da PM.

Os policiais serão responsáveis pelo uso e preservação do armamento. Em dezembro, O DIA  anunciou que as armas seriam adquiridas e distribuídas aos militares. Só na compra dos equipamentos, o governo investiu R$ 25 milhões. Depois da distribuição do material, todas as informações sobre o equipamento serão registradas em um banco de dados pela PM e colocadas à disposição da CPI das Armas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O critério para a distribuição do material será da menor para a maior patente. Sendo assim, soldados e cabos serão os primeiros beneficiados. No entanto, para receber, eles preencherão requerimento e suas fichas disciplinares serão avaliadas.

O PM tem que ter, entre outras exigências, mínimo de quatro anos de serviço (os recém-formados estão fora dessa lista), ótimo comportamento e nunca ter respondido a processo.

O acautelamento não será obrigatório. Caso o policial prefira, poderá retirar a arma todos os dias no batalhão e devolvê-la após o expediente. Os batalhões e a Inteligência da PM (por meio de banco de dados) farão controle rigoroso das armas e da munição — só a da PM, numerada, poderá ser utilizada.

JUSTIFICATIVA

Os policiais terão que justificar quando e por que utilizaram os equipamentos. Com as informações do banco de dados, a corporação saberá, por exemplo, com qual policial estava determinada arma que sumiu ou precise ser investigada. Caso alguma das novas pistola seja extraviada, o PM vai responder processo e pagar pelo equipamento.

CPI DAS ARMAS: JUSTIÇA CONFIRMA O QUE TODOS SABIAM, MAUS POLICIAIS DESVIAVAM ARMAS



Após algumas negativas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tráfico de armas, munições e explosivos no estado teve a primeira confirmação da atuação de policiais neste crime no estado. Ela foi dada nesta segunda-feira pelo o juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Itaboraí, Marcelo Villas, que levou à prisão, em 2009, dois policiais militares, um cabo e um sargento, sob acusação de fornecimento de munições ao tráfico.

“Isso demonstrou que a nossa CPI está certa na investigação da fragilidade do Poder Público. Não adianta insistirmos em mitos, como o controle das fronteiras, quando o problema está muito mais próximo do que se imagina”, defendeu o presidente da CPI, deputado Marcelo Freixo (PSol).

A partir do que foi relatado, o grupo aprovou o envio de ofício à Polícia Militar solicitando a relação de policiais autorizados a colecionar e recarregar armas e também dos que integram clubes de tiros. Foi aprovada também a convocação do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, e de uma visita ao depósito central de armas da corporação.

A partir de investigação iniciada em 2008, a Polícia Federal descobriu que Ricardo Paiol – chefe do tráfico de drogas do Morro do Turano, no Rio, e de favelas do Município de Itaboraí – contava com a ajuda do cabo da PM Ricardo Galdino para o desempenho de sua principal função dentro da facção criminosa à qual pertencia: de fornecedor de munições. E Galdino possuía todas as credenciais para isso: era armeiro – responsável pelas armas - no Depósito Central da Polícia Militar, em Niterói, que centraliza a distribuição de todas as armas e munições adquiridas pela PM; detinha a autorização do Exército para a prática de tiro esportivo – o que lhe conferia o direito de recarregar munições – e era colecionador.

O juiz, que condenou o cabo por associação para o tráfico de drogas, sugeriu “crivo rigoroso” e fiscalizações mensais nos depósitos pela Corregedoria Externa da Secretaria de Segurança Pública. Ambos foram condenados em 2009 a 32 anos de prisão. As investigações também levaram à condenação por venda ilegal de munição um sargento da PM, conhecido como Rocha, que era armeiro do 35º BPM (Itaboraí). Para Freixo, estes casos não são isolados.

“Por que vamos acreditar que estes (policiais) são os únicos envolvidos nesta prática? Estes processos mostram que este problema pode ser muito mais profundo”, aponta.

Entre os dados que mais impressionaram os deputados está o de que o cabo, autorizado a fazer recargas, comprava insumos para a munição de uma empresa de São Paulo e os recebia por Sedex em casa, onde também fazia a recarga em máquina própria.

“Galdino fornecia com sua autorização, concedida pelo Ministério do Exército, munição recarregada para traficantes”, resumiu Villas, acrescentando que ele também atuava como segurança do traficante.

A partir destas informações, a CPI, aprovou o pedido da relação de policiais registrados como colecionadores e atiradores.

“São condições importantes e que vão contribuir para a investigação que vem sendo feita”, argumentou Freixo, sugerindo que a contribuição dos colecionadores no tráfico de armas, salientada em depoimentos anteriores, poderá ser alvo de maior atenção do grupo.

Na próxima segunda-feira, o grupo irá a São Paulo visitar a fábrica da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Também participaram da reunião o relator da CPI, deputado Wagner Montes (PDT) e o deputado Flávio Bolsonaro (PP).

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Justiça proíbe PMs de exercer funções no Detran

Uma decisão da 13ª Vara de Fazenda Pública do Rio pode pôr fim à cessão de policiais militares para exercer funções no Detran como a realização de vistorias em veículos, exames de habilitação ou até apoio à paisana, de cunho burocrático, em blitzes realizadas pelo órgão. Pela decisão, a presença de PMs nas blitzes, incluindo as da Lei Seca, fica condicionada à prestação de serviços de segurança. A Justiça deu esta semana ganho de causa em primeira instância ao Sindicato dos Funcionários do Detran (Sindetran), que havia entrado em 2008 com a ação que pede o afastamento dos PMs desses serviços. A entidade alega que os agentes são cedidos por indicação política e ganham gratificações de R$ 3 mil mensais, em média.

De acordo com o texto da sentença, dados apresentados no processo mostram que 73 PMs exercem as funções de licenciadores e examinadores e outros quatro atuam em operações especiais, o que significa “77 policiais a menos na função de repressão ao crime”. A assessoria de imprensa da corporação enviou nota ontem alegando que no Detran “há 72 PMs, sendo que 63 estão em atividade-fim e apenas nove em funções burocráticas”.

Ainda na sentença, o juiz Ricardo Coimbra da Silva Starling Barcellos ratifica a consideração do Ministério Público de que “não é razoável a cessão de policiais militares para fazer vistoria em veículos ou examinar provas práticas de direção, sendo no mínimo um desrespeito com o cidadão que sofre com o elevado índice de violência e não sabe que servidores encarregados pela segurança pública exercem funções burocráticas estranhas à sua função”.

Na decisão, o magistrado abre exceção para o uso dos PMs pelo Detran desde que exerçam a função de inteligência e cuidem da segurança do presidente do órgão, serviços “compatíveis ao seu preparo, não caracterizando dano ao interesse público como ocorreu nos demais casos, em que se ressalta evidente desvio de finalidade”.

O Sindetran informou que não haveria motivos para a cessão dos policiais porque há nos quadros do órgão profissionais capacitados para exercer as funções que vêm sendo ocupadas pelos militares. Para a entidade, a decisão implica inclusive a retirada dos PMs à paisana que atuam em operações como a da Lei Seca. A assessoria de imprensa da corporação alega, no entanto, que “a Operação Lei Seca é uma ação da Secretaria de Governo que tem o apoio da polícia na função de dar segurança ao local da blitz”.

A decisão já estava disponível ontem no site do Tribunal de Justiça, mas ainda está sendo encaminhada para publicação. A sentença estipula multa diária de R$ 100 em caso de descumprimento. Como não foi notificado oficialmente, o Detran informou não quis se pronunciar e salientou que caberá à Procuradoria Geral do Estado representar o órgão na Justiça. A mesma afirmação foi feita pela assessoria da PM, que rebateu as acusações de indicações políticas para o Detran: “Todos os policiais militares têm preparo para funções de segurança pública e trânsito”.

O GLOBO

quarta-feira, 27 de abril de 2011

COMEÇA HOJE O CADASTRO PELO SITE DO PROESI

Começou o cadastramento on-line para o PROESI.
Entre no site e se cadastre, elabore a senha, escolha os dias disponíveis e forneça o e-mail de contato para se informado.
http://www.policialmilitar.rj.gov.br/proesi.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bombeiros do RJ fazem protesto e ocupam acesso a quartel na Barra

Eles querem melhoria salarial e das condições de trabalho.
Grupo espera ser recebido pelo governador Sérgio Cabral.

Aluizio Freire Do G1 RJ
Bombeiros e guarda –vidas se reuniram na noite quinta-feira (21) em frente ao Grupamento Marítimo (GMar) da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em mais uma manifestação por melhoria salarial e condições de trabalho. O grupo, que quer ser recebido pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado, ou o governador Sérgio Cabral, pretende acampar no local para chamar a atenção por suas reivindicações.
Bombeiros acampam em frente a quartel no Rio (Foto: Aluízio Freire / G1) 
Bombeiros ocupam acesso a quartel no Rio (Foto: Aluízio Freire / G1)

Eles afirmam que como não estão de serviço, foram impedidos de entrar no quartel. Mas ficarão aquartelados, ou seja, mesmo de folga, não retornarão para suas casas. Os que estiverem de serviço atenderão normalmente à população.
“Vamos ficar aqui e, se precisar, vamos atender qualquer ocorrência que for necessária. Não vamos abandonar nossa responsabilidade com a população, principalmente neste feriadão”, garante um dos líderes do movimento, o cabo Benevenuto Daciolo. “Nosso salário é de R$ 950, o segundo pior do país”, reclama.
Embora o cabo Benevenuto garanta que encaminhou as reivindicações da categoria para a Secretaria de Saúde e Defesa Civil e para todas as unidades no dia 14, o comando geral do Corpo de Bombeiros disse, através de sua assessoria, que não reconhece o manifesto.
“Eles são militares e estão seguindo um caminho equivocado. O que deveriam fazer é procurar o comando dos quartéis para que a demanda deles seja levada ao comando geral. Enquanto isso, o comandante geral não vai recebê-los”, afirmou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Evandro Bezerra.
O grupo que participou do encontro desta noite na Barra era formado por cerca de 200 bombeiros e guarda- vidas, de diferentes quartéis do estado. Mais cedo, o grupo se reuniu no GMar de Botafogo, na Zona Sul do Rio. O objetivo é mobilizar todas as unidades, mas de forma pacífica. Os manifestantes já levaram seus protestos às portas do Palácio Guanabara e da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na quarta-feira (20).
Eles querem ainda a reconsideração do comando geral da decisão de transferir 36 servidores que participaram de manifestação na orla de Copacabana, no último fim de semana.
Na passeata que fizeram do Largo do Machado ao Palácio Guanabara, na quarta-feira, os manifestantes exibiram faixas de protesto. Eles contaram que ficaram horas em frente à sede do governo do estado à espera de encontro com o governador Sérgio Cabral.
Sem resposta, foram para a Alerj, onde apresentaram suas reivindicações a alguns deputados.

terça-feira, 19 de abril de 2011

ALERJ COMEMORA AVANÇO NAS NEGOCIAÇÕES PARA REAJUSTE DE SALÁRIOS DE VÁRIAS CATEGORIAS, MAS ESQUECE MAIS UMA VEZ DE INCLUIR OS BOMBEIROS E POLICIAIS


POR QUE?

ALERJ APROVA PISOS REGIONAIS 3% MAIORES DO QUE PROPOSTA DO GOVERNO

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aumentou em 3% o percentual dereajuste dos pisos regionais do Estado do Rio de Janeiro, o que beneficiarámais de dois milhões de trabalhadores de todas as áreas, do setoragropecuário ao médico e farmacêutico. O acréscimo eleva o percentual dosinicialmente propostos 6,86% para 9,86%, o que fará com que nenhum piso noestado seja inferior aos R$ 600, como defendiam muitos parlamentares. Paraminimizar o impacto para os empregadores, o Parlamento acabou com aretroatividade do reajuste a janeiro. A proposta aprovada na forma de umsubstitutivo ao projeto de lei 189/11, nesta terça-feira (12/04), vale apartir de 1º de abril. “Além de elevar o percentual em mais 3%, incluímostodas as categorias pleiteadas pelos parlamentares. Depois de termosobservado tanta dificuldade na aprovação do mínimo nacional de R$ 545,chegamos no estado do Rio a um patamar mínimo de R$ 607”, salientou opresidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que fez osubstitutivo, deputado Rafael Picciani (PMDB). O presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), se posicionou em nome doParlamento dizendo que a Casa entendeu os argumentos dos empregadores e doGoverno – que estavam irredutíveis na manutenção do índice inicial –, masque a Casa optou por atender a necessidade dos trabalhadores. Das 89emendas apresentadas pelos parlamentares, 38 foram aglutinadas pelo textoda CCJ. Elas também incluíram algumas carreiras nos nove níveis de piso. Oscabineiros de elevador, por exemplo, passarão a integrar a quarta faixa,que será elevada a R$ 686,34. A sexta faixa, de R$ 860,14 será a base parao pagamento de técnicos de diversos tipos, como em farmácia, em radiologiae em transações imobiliárias. Psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutasocupacionais, biólogos, professores de educação física, enfermeiros entreoutros passarão a integrar o último nível, de R$ 1.630,99, anteriormentededicado apenas a administradores, advogados e contadores. Se dizendosatisfeito com o resultado, o presidente da Comissão de Trabalho da Casa,deputado Ricardo Abrão (PDT), que intermediou parte das negociações, disseque houve avanço. “Conseguimos o entendimento e o nosso objetivo de avançarno índice foi alcançado”, comemorou. Fonte: Comunicação Social da ALERJ

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estado inicia cerco ao enriquecimento ilícito

Funcionários ativos terão que apresentar relatório de bens a partir do próximo mês

POR ALINE SALGADO
Rio - Depois de acertar as contas com o Leão da Receita Federal neste mês, servidores estaduais terão ainda que declarar os bens ao governo. A partir de maio, os funcionários ativos serão obrigados a informar seus imóveis, veículos e valores que integram o patrimônio individual e de seus dependentes. Por meio da medida, o estado pretende coibir os casos de corrupção e enriquecimento ilícito dentro das instituições públicas.

De acordo com o subsecretário de Administração de Pessoal da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Luiz Carlos Capella, os detalhes de como será realizada a nova prestação de contas estão sendo acertados em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública.
“Ainda falta fechar de que maneira serão declarados os rendimentos. Se o servidor poderá utilizar como base a declaração apresentada à Receita Federal e entregar o mesmo relatório à secretaria ou outro mecanismo, online por exemplo, deverá ser posto em prática. Está tudo sendo estudado com muito cuidado com a Secretaria de Segurança, mas o processo tem de estar pronto até o mês de maio”, antecipou Capella.
Até o momento, está certo que, além de preços médios de imóveis, carros, títulos, ações e salários, o servidor terá de informar bens localizados fora do País. Caberá à Secretaria Planejamento cruzar os rendimentos do funcionário estadual e avaliar se eles são compatíveis com o patrimônio que o funcionário declara ter.
Cônjuges, companheiros, filhos ou outros dependentes também terão suas vidas financeiras fiscalizadas mais de perto. Caso haja necessidade, o servidor poderá ser convocado para prestar esclarecimentos. Se houver incompatibilidade, a Seplag vai instaurar uma sindicância contra o profissional.
Em caso de dúvidas, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) será acionada para pedir, via mandato judicial, a quebra do sigilo fiscal do servidor. Só após esse procedimento, a Justiça poderá determinar que a Receita Federal libere os dados fiscais sob investigação.
É importante destacar que a quebra de sigilo fiscal do funcionário será pedida em última instância e será concedida apenas com o aval de um juiz. No entanto, mesmo judicialmente, a liberação das informações do cidadão é realizada somente após apresentação e análise de provas concretas de que houve tentativa de fraude na declaração enviada ao governo.

Estado paga gratificações a 2.506 PMs que serviram um UPPs no mês de março

Rio - O Governo do Estado deposita nesta terça-feira, 19 de abril, a gratificação de 2.506 policiais militares que serviram durante o mês de março nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) das comunidades Santa Marta, Batan, Cidade de Deus, Babilônia/Chapéu Mangueira, Pavão-Pavãozinho, Ladeira dos Tabajaras, Morro da Providência, Borel, Andaraí, Formiga, Salgueiro, Turano, Morro dos Macacos e Complexo do Alemão.
Cada praça vai receber R$ 500; os comandantes, R$ 1.000; e os subcomandantes, R$ 750. Os valores estão sujeitos a possíveis descontos relativos ao Imposto de Renda e à cota de alimentação. O total depositado será de R$ 1.259.198,39.
Os 2.506 policiais militares estão distribuídos nas 14 comunidades da seguinte forma: Santa Marta, 112; Batan, 103; Cidade de Deus, 303; Babilônia/Chapéu Mangueira, 94; Pavão-Pavãozinho, 183; Ladeira dos Tabajaras, 124; Morro da Providência, 208; Borel, 295; Andaraí, 211; Formiga, 109; Salgueiro, 139; Turano, 176; Morro dos Macacos, 208; e Complexo do Alemão, 241.

Todos nós estamos passiveis a sofrer esse desconto arbitrário, porquanto, devemos conhecer nossos direitos, nos exatos termos do art. 640, IV CPC, in verbis,

"Art. 649 - São absolutamente impenhoráveis:


IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3º deste artigo;"

A medida quando aplicada na forma dolosa é ainda mais gravosa, contituindo-se nos termos do Ar.t 7°, X da CRFB 88 crime, se praticado dolosamente.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

Como seria bom se as leis fossem cumpridas.


Banco é condenado por apropriar-se de salário de

cliente

Extraído de: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - 15 horas atrás

O Banco do Brasil foi condenado a indenizar em R$ 6 mil uma cliente que teve seu salário apropriado pela instituição financeira após ficar devendo o cheque especial. A decisão é do juiz da 4ª Vara Cível de Brasília e cabe recurso.

A autora contou que possui conta salário no banco réu e que possuía cheque especial. Após passar por grave crise financeira, ela ficou devendo o cheque especial e o banco teria retirado o limite do benefício e ainda se apropriado indevidamente do salário da cliente. A autora pediu R$ 20 mil por danos morais.

O Banco do Brasil contestou, sob o argumento de que não teria praticado nenhum ato ilícito. O réu afirmou que agiu de acordo com a legislação vigente e alegou que não houve dano moral.

Na sentença, o juiz afirmou que é pacífico na jurisprudência o entendimento de que a apropriação indevida de salário para pagamento de dívida gera dano moral. "Dessa forma, mostrou-se ilícita a conduta do banco réu em apropriar-se indevidamente do salário da autora, que ficou privada do pagamento de suas necessidades básicas", afirmou o magistrado.

Nº do processo: 2009.01.1.057812-7

domingo, 17 de abril de 2011

Diretriz 014/11, publicada no BOL PM nº 064 de 08/03/2011.

- DAS ESCALAS E TURNOS DE SERVIÇO

c ) O policial militar deverá ter um intervalo mínimo de 8 (oito) horas de repouso, antes de retornar ao serviço na escala ordinariamente prevista na PMERJ.

d) O policial militar que sair de serviço na PMERJ poderá, sem intervalo para descanso, ser escalado no PROEIS.

h) As atividades exercidas no programa são consideradas serviço para efeito disciplinar e ato de serviço (desde que obedecida a legislação vigente), estando , inclusive, o policial militar subnetido ao CÓDIGO PENAL, CÓDIGO PENAL MILITAR, ESTATUTO DA PMERJ, RDPMERJ, e demais normas em vigor.

- DO FARDAMENTO E DO EQUIPAMENTO

1) O policial militar escalado para as atividades do PROGRAMA deverá estar devidamente fardado e equipado pela OPM em que estiver classificado ou àquela que o CPA indicar.

4) O uso de colete balístico, algemas e bastão dependerá da disponibilidade da OPM do policial militar voluntáriamente escalado.

Tais contradições traduzem a " IMPORTÂNCIA" que o governo do estado dá aos policiais militares.

A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL diz que é obrigação do estado fornecer os equipamentos de segurança de uso coletivo e de uso individual, sendo o colete balístico equipamento de segurança individual, do qual o policial militar não poderá abrir não em hipótese alguma. Isto porque, caso ele seja ferido ou morto no exercício da função e não esteja usando o colete balístico, poderá ocorrer do fato não ser considerado ATO DE SERVIÇO, ficando o policial ou seus dependentes desamparados.

sábado, 16 de abril de 2011

LIMINAR IMPEDE COBRANÇA INDEVIDA DO FUNDO DE SAÚDE DOS PM's e BM's

Policiais militares recebem diferença de gratificação de desempenho na terça-feira

Djalma Oliveira
A Secretaria estadual de Planejamento paga na próxima terça-feira, dia 19, diferenças da gratificação de produtividade a 1.676 policiais militares que cumpriram as metas de redução da criminalidade no segundo semestre de 2010. O valor total do bônus pode ser de R$ 1 mil, R$ 2 mil ou R$ 3 mil. O estado vai repassar R$ 1,1 milhão aos PMs contemplados com a gratificação.


local da matéria : jornal extra/emprego/servidor público

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O STF decidiu: Piso Salarial Nacional é Constitucional!


“A criação de um piso salarial nacional para os policiais e bombeiros brasileiros fere a constituição e a autonomia dos estados”: acaba de cair por terra este argumento sustentado por aqueles que menosprezam a importância da dignidade salarial para os policiais brasileiros. É que o Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 1 (maioria esmagadora), considerou constitucional a lei que cria o Piso Salarial Nacional dos professores, outra categoria que pena com baixíssimos salários no Brasil.
Com a decisão, o Supremo abriu um precedente ímpar para a criação do Piso Salarial dos profissionais de Segurança Pública brasileiros, opinião compartilhada por juristas de todo o país, como mostra a matéria do G1:

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados.
Promulgada em 17 de julho de 2008, a norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais.
A lei do piso foi questionada por governadores de cinco estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará. Entre os argumentos da ação estão os custos com a folha de pagamento, que podem ultrapassar o que é estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e fim da autonomia dos estados e municípios.
O valor do piso foi calculado em função do reajuste do custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) deste ano.
O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, defendeu que o piso se refere ao salário básico, sem vantagens ou benefícios e disse que a lei não oferece risco à autonomia dos estados. Barbosa afirmou que os estados tiveram tempo para se adaptar à regra.
“Não me comove, não me sensibiliza nem um pouco argumentos de ordens orçamentárias. O que me sensibiliza é a questão da desigualdade intrínseca que está envolvida. Duvido que não haja um grande número de categorias de servidores, que não esta, que tenha rendimentos de pelo menos 10, 12, até 15 vezes mais que esse piso”, disse o ministro.
Também votaram a favor da manutenção do salário mínimo os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Ellen Gracie, Celso de Mello e Ayres Britto e Gilmar Mendes. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello votou contra a manutenção do piso.
Para o procurador do Estado de Santa Catarina, Ezequiel Pires, a lei abre precedente para que policiais militares, bombeiros e servidores de saúde tenham piso salarial nacional também.
Segundo advogado-geral da União, Luís Adams, a existência de regras nacionais não significa uma violação dos princípios federativos. O ministro disse ainda que a lei prevê complementação da União dos valores para o pagamento do piso para estados e municípios que necessitarem. Em 2009, 20 municípios pediram a complementação e, em 2010, foram 40 cidades, de acordo com Adams.
Leia tudo no G1
A vitória dos professores mostra que é, sim, possível que se crie um padrão salarial nacional para os policiais, dentro da constitucionalidade vigente, preferencialmente nos termos da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, a PEC 300.
Às associações, parlamentares e demais lideranças representantes dos policiais brasileiros cabe a mobilização da tropa, pressionando o Congresso Nacional no sentido da aprovação da medida. Individualmente, cada policial também é responsável por reivindicar a PEC 300. Só depende de nós.

sábado, 9 de abril de 2011

O que mais irá o homem fazer para surpreender



SGT ALVES O HERÓI - SÓ FALTOU ELE DIZER PARA TODOS OUVIREM: RECEBEMOS UMA MISÉRIA DE SALÁRIO!!!



A tristeza que se abateu sobre a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, pela morte de 12 alunos, só não foi maior por causa da ação rápida e precisa de um policial militar. Márcio Alexandre Alves, 38 anos, terceiro sargento lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), impediu que o atirador Wellington de Oliveira Menezes matasse mais alunos.

Acompanhado do cabo Edinei Feliciano e do cabo Denilson Francisco de Paula, eles chegaram ao local, atendendo a um pedido de socorro de dois alunos, um deles baleado. Alves participava de uma operação do Departamento de Transporte Rodoviário (Detro) na Rua Piraquara, distante duas quadras do estabelecimento de ensino.

Segundo o policial, ao chegar à escola, ouviu tiros dentro do prédio. Ao subir no segundo andar, de onde partiam os disparos, encontrou com o atirador que portava uma arma, estava com um cinturão de balas e usava luvas. O policial baleou Wellington no abdômen. Em seguida, o rapaz cometeu suicídio dando um tiro na cabeça.

– Consegui evitar que ele chegasse a outro andar e fizesse mais vítimas. Se pudesse chegar cinco minutos antes, talvez tivesse evitado muitas mortes. Ele estava determinado. No terceiro andar havia mais cinco salas de aula – lamentou.

Após depor na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, na noite desta quinta-feira, o sargento Alves falou novamente com a imprensa sobre a tragédia. O policial contou que recebeu a ligação de seu filho de 14 anos, que reconheceu a voz do pai no noticiário da TV.

- Meu filho estava sozinho em casa, minha esposa estava trabalhando, ela é enfermeira. Ele disse que estava esquentando seu almoço quando ouviu minha voz na TV. Me ligou chorando e eu me emocionei bastante. Falei com ele que mais tarde estaria em casa e que estava tudo bem. Como ser humano pensamos na família, nos nossos filhos - contou.

Frieza e agilidade foram qualidades fundamentais para que o policial militar pudesse reagir na hora exata e evitar mais mortos e feridos. Para Alves, o treinamento dado aos membros da PM é condição básica para que operações como a desta quinta-feira sejam bem sucedidas.

- Um dos ensinamentos que coloquei em prática na escola foi o cuidado que temos que ter na hora de distinguirmos a pessoa que deve ser contida, para não ter bala perdida, e não acertar um inocente. Graças a Deus tudo correu bem. Numa hora como esta temos que ter atitude. Quando cheguei à escola e ouvi os tiros não pude esperar reforço para que não houvesse um massacre maior - acerescentou.

Dever cumprido

Há 18 anos na corporação da PM, Alves relembrou o início da carreira, quando queria ser militar e decidiu fazer prova para a polícia.

- Poder ajudar a sociedade é sempre muito importante. Nem tudo é perfeito, mas nós policiais tentamos fazer tudo da melhor maneira possível, acho que hoje conseguimos, apesar de toda a tristeza - lamentou.

O sargento considerou a tragédia o momento mais difícil de sua carreira. - Já enfrentei situações trágicas, combates com traficantes, mas nunca nesta proporção, uma tragédia envolvendo crianças. Foram cenas muito fortes. Tenho o sentimento de tristeza, mas também tenho o sentimento de dever cumprido. Foi um dia duro, cansativo. Vou chegar em casa, vou abraçar minha família, ver meus filhos, tomar um banho e tentar descansar - acrescentou.



Rotina

Policial há 18 anos, Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, já serviu ao Batalhão de Choque (Bope), ao 23º Batalhão e hoje está lotado na terceira companhia da Polícia Rodoviária (BPRV) de Itaguaí. Morador de Campo Grande, o policial acorda todos os dias às 2h da madrugada. Às 3h segue até o batalhão rodoviário onde parte com uma viatura até o local das operações do Detro (Departamento de Transporte Rodoviário).

"O que aconteceria com o SGT Alves, caso ele falasse para todos ouvirem: - nós Policiais Militares, mesmo com baixos-salários, cumprimos nossos deveres, SÓ QUERÍAMOS O RECONHECIMENTO DOS PARLAMENTARES NA APROVAÇÃO DA PEC 300" SERIA PRESO, SERIA TRANSFERIDO DE BATALHÃO, OU APLAUDIDO. Naquela coletiva de imprensa, todos iriam aplaudir e ver como nós recebemos o 2º pior salário do BRASIL, e existem Policiais com o SGT ALVES que honram a farda, e se dedicam a vida Policial. Espero que pelo menos o NOSSO QUERIDO GOVERNADOR, DIMINUA AS PARCELAS DO AUMENTO DE 48x.