sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Chefia das UPPs tem novo comandante


POR MARIA INEZ MAGALHÃES

Rio - O coronel Rogério Seabra é o novo comandante do Comando de Policiamento Comunitário (CPP), responsável pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), principal programa de segurança do governo Sérgio Cabral. O oficial assume o lugar do coronel Róbson Rodrigues, que deve ir para o Estado Maior Administrativo. O nome do novo corregedor da PM, para ocupar o lugar do coronel Ronaldo Menezes só deve ser escolhido na próxima segunda-feira.
Terminou há pouco, na tarde desta sexta-feira a reunião no Quartel General da PM com a nova cúpula da instituição. Os nomes de alguns dos outros novos comandantes deve ser divulgado em poucos instantes, pela nova chefia da Polícia Militar.
Na tarde desta sexta-feira, o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho assumiu oficialmente o cargo de comandante-feral da Polícia Militar. Após uma posse sem cerimônia, Costa Filho já começou a despachar no Quartel General usando terno e gravata, ainda sem o uniforme oficial. Mais cedo, o novo comandante-geral se reuniu com o comandante do Estado Maior, coronel Alberto Pinheiro Neto, e a chefe de gabinete, coronel Katia Boaventura, para definir as diretrizes da administração da corporação.
Governador elogia ex-comandante
O governador Sérgio Cabral elogiou o trabalho do secretário de Segurança José Mariano Beltrame, do ex-comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, e negou que haja uma crise no governo. Durante cerimônia do Programa 'Minha Casa, Minha Vida', em Queimados, na Baixada, nesta sexta-feira, Cabral disse que tem total confiança em Beltrame e reforçou que o secretário possui autonomia para escolher os chefes das polícias Militar e Civil.


Ao comentar a saída de Mário Sérgio e a entrada de Erir Ribeiro da Costa Filho, o governador afirmou que a decisão foi tomada por Beltrame. "Foi escolha dele (Beltrame). Ele escolheu o Ubiratan (Ângelo, ex-comandante), o Mário Sérgio e agora o Erir Ribeiro. Todas foram excelentes escolhas", disse.


Cabral fez questão de elogiar o trabalho do ex-comandante-geral, que ainda se recupera de uma cirurgia no Hospital Central da PM. "O que acontece é que a política de segurança pública é superior às pessoas. Quero agradecer ao Mário Sérgio, que saiu com uma dignidade exemplar. Ele assumiu a responsabilidade que de fato o secretário dá para seus subordinados e ao mesmo tempo reconheceu a importância da política de segurança pública", avaliou.


Perguntado sobre a prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, acusado de mandar assassinar a juíza Patrícia Acioli, o governador não comentou o caso.
Comando linha-dura
Com a missão de combater a corrupção na Polícia Militar do Rio, o coronel Costa Filho foi nomeado nesta quinta-feira o novo comandante-geral da PM. Linha-dura, o oficial foi o escolhido pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para substituir o coronel Mário Sérgio Duarte, que pediu exoneração do cargo na noite de quarta-feira. 
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Pinheiro Neto , Costa Filho, Beltrame e Kátia Nery: secretário apresenta nova cúpula da Polícia Militar | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Costa Filho avisou que não haverá tolerância com desvios de conduta. E que os comandantes terão que dar o exemplo. “Os que me conhecem sabem que os dignos terão meu apoio. Para os outros, a lei. (...) E os líderes terão que dar o exemplo. Aqueles que não derem responderão por isso”, decretou o comandante, que também prometeu reforçar a corregedoria.
Policial que combate o crime com operações diariamente nas ruas
Erir Ribeiro Costa Filho tem 53 anos, é carioca, liderou o Batalhão de Choque, foi diretor de apoio logístico do Quartel General e comandante do 2º Comando de Policiamento de Área (Zona Oeste). Seu perfil aponta para um policial ‘à moda antiga’: combate o crime nas ruas diariamente, não se restringindo ao que dizem estudos sociais e planejamentos dos setores de Inteligência.
Em 2003, comandava o 4º BPM (São Cristóvão) e acusou o então secretário estadual de Esportes, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, de ter relações com o tráfico.
Na época, o tenente-coronel denunciou Chiquinho, que teria pedido trégua no combate ao tráfico na Mangueira. Chiquinho disse que solicitou mudanças só nos horários das ações, para que não coincidissem com a entrada e saída nas escolas.
A Corregedoria do Governo do Estado — o Rio era governado por Rosinha Garotinho — arquivou a investigação. Para o corregedor João Luiz Duboc Pinaud, ele tem conduta exemplar. O coronel, que está há 31 anos na PM, coordenava até ontem o Centro de Comando e Controle, setor que monitora câmeras da cidade, e o sistema 190. Foi condecorado com medalhas Distintivo Lealdade e Constância (2000), Ordem do Mérito D. João VI (2006), Tiradentes (2003), entre outras.
Destaque na ocupação do Alemão e da Penha
Homem que comandou a primeira tentativa da Segurança Pública do Rio de Janeiro de ocupar o Complexo do Alemão — quando 19 pessoas foram mortas, em junho de 2007 —, o coronel Alberto Pinheiro Neto, 47 anos, é o novo chefe do Estado- Maior Operacional da PM. Eele assume cargo deixado pelo coronel Álvaro Garcia.
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Pinheiro Neto foi comandante do Bope entre os anos de 2007 e 2009 | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Há 26 anos na polícia, o coronel foi comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entre 2007 e 2009. Antes de assumir o Estado-Maior, o oficial chefiava a Coordenadoria de Assuntos Estratégicos da Polícia Militar.
Após comandar a primeira investida, Pinheiro Neto foi fundamental para que, em novembro do ano passado, os complexos do Alemão e da Penha fossem ocupados pelas Forças de Pacificação.
Pinheiro Neto fez cursos de Operações Especiais, de Negociação de Conflitos e Superior de Polícia Integrado. Também foi condecorado com o distintivo da Lealdade e Constância, em 2000, além da Medalha do Mérito D. João VI, em 2007, e da Medalha Tiradentes, em 2008.
Chefes de gabinete e do Estado-Maior Administrativo são as primeiras mulheres na cúpula da PM
Aos 47 anos, a coronel Kátia Neri Nunes Boaventura faz história ao ser a primeira mulher a assumir um cargo na cúpula da Polícia Militar. Ela é a nova chefe de gabinete da corporação, cargo antes ocupado pelo coronel Carlos Eduardo Millan.
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Coronel Kátia está há 28 anos na corporação e sua última função foi comandar a Academia de Polícia | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
A carioca está há 28 anos na corporação e sua última função foi comandar a Academia de Polícia Dom João VI. Ela foi chefe de gabinete do Comando Geral em 2007. Tornou-se comandante do 10º BPM (Barra do Piraí), em 2009. A coronel fez cursos de Polícia Judiciária Militar, Superior de Polícia Militar, Formação de Tutores, Direitos Humanos, Gerenciamento de Crises e Sistema e Gestão em Segurança Pública.
A coronel Edite Bonfadini, que assume o Estado-Maior Administrativo, foi uma das primeiras mulheres a comandar um batalhão, indicada por Mário Sérgio.

Já foram definidas as primeiras mudanças feitas na Polícia Militar pelo novo comandante da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho. O coronel Frederico Borges Caldas deixa o 23ºBPM (Leblon) para assumir a coordenadoria de Comunicação da PM, onde substitui o coronel Íbis Silva Pereira. Este último, por sua vez, irá assumir a academia de polícia da PM D. João VI
- Estou realizando um sonho. É na academia que tudo começa - disse o coronel Íbis.

Outro oficial que deixou o cargo foi o coronel Marcus Jardim. Ele não é mais o comandante do Comando de Policiamento de Área da Baixada Fluminense (3ªCPA). O nome de seu substituto ainda não foi divulgado. Na tarde desta sexta-feira, Erir Ribeiro chamou alguns coronéis em seu gabinete para informar que eles não estão nos seus planos para comandar unidades da PM. Entre eles estaria o coronel Paulo Mouzinho, que deverá deixar a direção do 1º Comando de Policiamento de Aréa (1ªCPA).

FEM MORRE PATRULHANDO DE GRAÇA NO ROCK IN RIO ONTEM


Uma policial militar de 25 anos morreu nesta quinta-feira enquanto realizava patrulhamento no Rock in Rio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. De acordo com assessoria de imprensa da corporação, ela se sentiu mal e foi levada de ambulância para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, também na Barra. A policial não resistiu e morreu antes de chegar à unidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o corpo da PM será levado para o Instituto Médico Legal, onde a autópsia poderá identificar as causas da morte.

RECEBI POR UM AMIGO QUE O NOME DA SOLDADO É TÁSSIA RG 84645

GOVERNO VAI INVESTIGAR ENRIQUECIMENTO DE POLICIAIS

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou que o órgão vai investigar se policiais estão enriquecendo ilicitamente dentro da Polícia Militar. Nesta quinta-feira (29), Beltrame anunciou o nome do novo comandante da PM: coronel Erir Ribeiro Costa Filho.

A Procuradoria Geral do Estado recebeu uma proposta de Beltrame em que pede permissão para requisitar dos policiais documentos que comprovem a renda, como declaração de bens, para evitar e coibir incompatibilidade de patrimônio dos agentes.

Beltrame nomeou Costa Filho depois do pedido de demissão do cargo do então comandante da PM Mário Sérgio Duarte. Ele explicou ao secretário, por meio de uma carta, que o motivo pelo pedido de exoneração do cargo é “não deixar espaço para dúvidas quanto à responsabilidade no processo de escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação”. Duarte nomeou para o comando do 7º batalhão, em São Gonçalo, o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, preso sob suspeita de mandar matar a juíza Patrícia Acioli.

CEL CLÁUDIO SUSPEITO DA MORTE DA JUIZA, DEU 60MIL PARA POLICIAL PRESO



Apontado como mandante do assassinato de Patrícia Acioli, em 11 de agosto, o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, teria visitado 13 vezes no BEP (Batalhão Especial Prisional) o tenente Daniel Santos Benitez, suspeito de ser o executor do crime. De acordo com o primo da juíza Humberto Lourival, funcionários do BEP informaram que Cláudio levou R$ 60 mil em espécie ao tenente, que era seu homem de confiança. O dinheiro seria para pagar um advogado e auxiliar a esposa e uma suposta amante de Benitez, que estão grávidas.

Segundo o depoimento de um cabo da PM, que estava preso junto com Benitez, a primeira visita de Cláudio ocorreu dia 14 de agosto, quando o tenente-coronel teria prometido providenciar um advogado.

Durante as visitas, Cláudio ainda teria pedido para que suas passagens pelo BEP não fossem registradas. Os encontros entre os dois cessaram em 19 de setembro, quando Benitez foi transferido para o complexo penitenciário de Bangu,onde permanece preso.

Na terça-feira, o titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, afirmou que Cláudio Luiz de Oliveira mandou matar a magistrada porque ela o investigava por envolvimento em mortes de grupo de extermínio e corrupção em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.

O tenente-coronel foi preso após o depoimento de um cabo da PM, que está detido por causa da morte da juíza, apontá-lo como um dos participantes no assassinato. Em depoimento na 3ª Vara Criminal de Niterói, ele disse que o ex-comandante do 7º BPM teria encomendado o crime ao tenente Daniel Santos Benitez.

Após quase 50 dias de investigação que envolve Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar, a Justiça decretou na noite de segunda-feira (26) a prisão de outros seis PMs, além do tenente-coronel. Ao todo, dez policiais estão presos pela morte de Patrícia.

Tenente-coronel e Patrícia brigavam pelo telefone

Desde a morte de Patrícia Acioli, a família da juíza desconfia que Cláudio tenha sido o mandante do crime. De acordo com Humberto Lourival, o policial e Patrícia tinham constantes discussões por telefone.

Lourival disse que os problemas com Oliveira incomodavam tanto a juíza que ela comentava sobre isso em reuniões familiares.

- Sempre suspeitamos, porque o coronel Cláudio tinha desavenças com a Patrícia. Eles discutiam muito pelo telefone. Minha prima relatou várias vezes que ele protegia policiais bandidos.

Comandante-Geral da PM pediu exoneração do cargo

O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, foi exonerado do cargo, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado e Segurança na noite de quarta-feira (28). A saída, solicitada pelo próprio coronel, foi aceita pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame.

O secretário lamentou a saída de Mário Sergio do posto, mas julgou procedente o pedido feito pelo coronel, que reconheceu o desgaste causado pela suspeita de envolvimento de um oficial da corporação no caso da morte da juíza Patrícia Acioli e pediu para sair voluntariamente. O tenente-coronel Cláudio Oliveira foi preso na última terça-feira (27), apontado por um dos suspeitos de assassinar a magistrada como mentor do crime.
 
Comentário:
Basta saber se vai começar pelos coronéis e seus familiares, pois já estamos carecas de saber que os bens estão na maioria das vezes em nome de filhos e esposas dos mesmos, fora viaturas reservadas sendo usadas como carros particulares pelos coronéis PM, deixando com esposas e filhos como se fosse desles e adivinhe onde são abastecidas?

POLICIAIS CIVIS FAZEM PROTESTO NO RIO



Um grupo de policiais civis faz um protesto na Avenida Marechal Câmara, na altura do prédio da Defensoria Pública, no Centro do Rio, na tarde desta quinta-feira (29). A informação foi confirmada pelo 5º BPM (Praça da Harmonia). Mais cedo, o grupo já havia caminhado pela Avenida República do Chile, também no Centro.

Segundo o Centro de Operações da prefeitura da cidade, devido à manifestação, uma faixa da avenida está interditada. O tráfego está intenso e com retenção.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (SINPOL), a categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho. O sindicato também acrescentou que os agentes protestam para que tenham um hospital da própria corporação e plano de saúde.

Segundo a Polícia Militar, os agentes estavam desde as 10h concentrados em frente ao prédio da Chefia da Polícia Civil, na Rua da Relação, também no Centro. Três viaturas da PM acompanham o protesto, que segue pacífico

PIOR SALÁRIO DO BRASIL

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro deflagra nesta quinta-feira um movimento inédito na história da Polícia Civil, que em 2009 completou 200 anos. Pela primeira vez os agentes pretendem cumprir a lei para que as autoridades percebam que a atividade deles é realmente importante e que precisa de atenção urgente. O movimento está sendo chamado de "Cumpra-se a lei". A principal lei desrespeitada no dia-a-dia de uma delegacia de polícia no Rio é aquela que determina que as ocorrências policiais devem ser apreciadas por um delegado de polícia antes de serem registradas. Na prática, o delegado só toma conhecimento após o registro do fato. Como o estado tem apenas 500 delegados, o movimento deve afetar a rotina das delegacias e afunilar o atendimento, levando transtornos para quem precisar recorrer à uma delegacia de polícia.

Os policiais também devem se recusar a dirigir carros ostensivos porque não são capacitados para conduzir esse tipo de veículo, conforme a determinação do Conselho Nacional de Trânsito. Isso pode parar os carros da Polícia Civil. Outro desrespeito à lei é o fato de que nenhum carro da polícia é vistoriado pelo Detran e, por isso, não tem CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos). Os policiais também não vão tomar depoimentos de vítimas ou pessoas envolvidas na ocorrência, sem a presença de um delegado. Eles alegam que assim como um hospital não pode funcionar sem médico, uma delegacia de polícia também não pode abrir sem delegado.

O presidente do Sindicato dos Policiais, Carlos Gadelha, me disse agora há pouco que objetivo não é prejudicar o cidadão mas criar uma nova cultura na polícia, que deve dar exemplo e ser a primeira a cumprir as leis. Gadelha acredita que o movimento terá hoje a adesão de 70% dos 9.270 agentes da Polícia Civil do Rio. Em virtude do movimento, a Chefia de Polícia Civil já pediu até aos delegados titulares que estejam prontos para trabalhar em regime de 24 horas nos próximos dois dias. O mais curioso desse movimento é que uma das principais reivindicações deveria ser a de toda a sociedade. Os policiais querem trabalhar todo dia, como qualquer cidadão, deixando apenas uma equipe no plantão de 24 por 72 horas (um dia de trabalho e três de folga). O plano de carreira que eles propõem já tem pareceres favoráveis da Chefia da Polícia e da Secretaria de Segurança Públicar. Falta agora o estado abrir o cofre. Segundo eles, a execução desse plano precisaria de R$ 26 milhões, menos de 0,3% do orçamento do estado.

- Os policais querem trabalhar todo dia e receber um salário decente com um plano de carreira digno. Imagine se os policiais da Divisão de Homicídios, que investigam o assassinato da juíza Patrícia Acioli tivessem trabalhado nesse regime de 24 horas por 72? Jamais teriam esclarecido o caso até hoje -- observa Gadelha.

Outra característica interessante desse movimento é qe o Sindicato dos Policiais Civis não é mais aquele velho covil de pelegos, mas tem gente experiente e apaixonada pela atividade profissional. O próprio presidente, Carlos Gadelha, tem nove anos de polícia e já efetuou várias prisões de traficantes na equipe de investigações da 13ª DP (Copacabana). O diretor jurídico do sindicato, Francisco Chao, por exemplo, pertencia à equipe que em 2002 prendeu Elias Maluco, um dos assassinos do jornalista Tim Lopes, num dos maiores cercos a um criminoso, na história da polícia. Os líderes do movimento estão empenhados em quebrar paradigmas e contribuir para o surgimento de uma nova polícia, mais bem capacitada, equipada e com melhores salários. Eles reivindicam piso salarial de R$ 3.500. Segundo Gadelha, atualmente o salário inicial de um agente da Polícia Civil no Rio é de R$ 1.500, o pior do Brasil.

-- Nós estamos fazendo esse movimento agora para termos uma polícia melhor para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. Não estamos deixando para fazer nada às vésperas desses grandes eventos. Não queremos botar a faca no pescoço de ninguém, nem ser oportunistas -- diz Gadelha, que está disposto a dialogar com a cúpula da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança.

Às 13h, os policiais civis saem da Chefia da Polícia Civil, na Rua da Relação, numa marcha -- a Passeata da Legalidade -- que vai comunicar os princípios do movimento à OAB, Defensoria Pública e Ministério Público estadual. A concentração será às 11h. Os policiais estão sendo convidados também a dor sangue no HemoRio, a partir das 8h. Antes da Passeata, os policiais receberão alimentos não perecíveis para doar a comunidades pobres.

Quem, por acaso, não tiver boa vontade com o movimento dos policiais, deve lembrar que em nenhum lugar do mundo se faz boa polícia sem gastar dinheiro.

Coronel Erir Ribeiro da Costa Filho é o novo comandante da PM



O novo comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, que foi nomeado nesta quinta-feira (29), frisou em um pronunciamento para a imprensa que a Corregedoria da PM vai se antecipar aos problemas e não tolerará erros.

- Ser digno já vem de berço. A corregedoria será pró-ativa, tentando sempre se antecipar aos problemas. Quem for pego será responsabilizado pelos seus atos.

Costa Filho é conhecido dentro da corporação como linha dura e exigente em relação à hierarquia militar. Seu nome foi apontado exatamente por dar importância à corregedoria.

O novo comandante já esteve à frente do Batalhão de São Cristóvão (4º BPM) e, atualmente, estava à frente da Superintendência de Comando e Controle da secretaria. Ele assume o cargo no lugar do coronel Mário Sérgio Duarte, que pediu demissão na noite de quarta-feira (28).

O secretário José Mariano Beltrame realizou uma reunião nesta quinta, que durou mais de sete horas, com a cúpula da pasta para decidir pelo nome do novo comandante-geral da PM.

Costa Filho era ajudante-geral no Comando da Polícia Militar entre os anos de 2007 e 2008, quando oficiais e praças se rebelaram por melhores condições de trabalho e salários, de acordo com o ex-corregedor da PM coronel Ricardo Paúl. Segundo o oficial, Costa Filho não se envolveu nas reivindicações.

- Não há nada desabonador em sua conduta, mas ele faz o jogo do governo. Quem faz o jogo do governo, não faz o jogo da polícia.

Comandante pede demissão

O ex-comandante da PM enviou uma carta ao secretário Beltrame explicando o porquê do pedido de demissão. Na mensagem, enviada por telefone celular, o coronel Duarte diz que o motivo pelo pedido de exoneração do cargo é “não deixar espaço para dúvidas quanto à responsabilidade no processo de escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação”. Além disso, ele afirma que quer preservar de acusações injustas às pessoas que a ele confiaram o cargo.

O pedido de demissão veio um dia após a prisão do tenente-coronel Cláudio Oliveira, suspeito de ser o mentor da morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros no dia 11 de agosto. Um dos PMs presos, suspeito de envolvimento no caso, aceitou cooperar com as investigações da DH (Divisão de Homicídios) da Polícia Civil e apontou o oficial como responsável pela morte.

Na carta, o coronel Duarte diz que a escolha do tenente-coronel Oliveira para comandar o Batalhão de São Gonçalo (7º BPM) foi uma opção dele.

Beltrame lamentou a saída do coronel do posto de comando da PM, mas julgou procedente o pedido feito por ele, que reconheceu o desgaste causado pela suspeita de envolvimento de um oficial da corporação no caso da morte da juíza.

Atualmente, o coronel encontrava-se de licença médica. Na última segunda-feira (26), ele passou por uma cirurgia para a retirada de um nódulo na próstata, no Hospital da Polícia Militar, na zona norte da capital fluminense, e ficaria afastado por pelo menos 30 dias.

Segundo o comunicado divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, o nome do novo comandante-geral da PM será divulgado o mais breve possível.

UM NOVO COMANDO
 
O coronel Erir Ribeiro da Costa Filho é o novo comandante-geral da Polícia Militar. Ele foi anunciado pelo Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, na tarde desta quinta-feira.

Erir Ribeiro substituirá o coronel Mário Sérgio Duarte, que deixou o cargo na noite desta quarta-feira. De licença médica, Mário Sérgio enviou uma carta a Beltrame pedindo sua exoneração. No documento, Mário Sérgio explicou que seu pedido de demissão se deve à nomeação do tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira do 7º BPM (São Gonçalo) para o 22º BPM (Maré). Claudio Luiz é suspeito de planejar a morte da juíza Patrícia Lourival Acioli.

Erir Ribeiro teve, entre outras funções, a de comandante do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA ), a de coordenador do Serviço de Atendimento de Emergência 190, a de comandante do 4º BPM (São Cristóvão) e de diretor de apoio logístico.

Passou também pelo 14º BPM (Bangu), Batalhão Rodoviário (BPRv), Batalhão de Choque (BPChq) e Superintendência da Secretaria de Segurança.

EX - COMANDANTE MÁRIO SÉRGIO FALA:
 
O coronel Mário Sérgio Duarte comentou na manhã desta quinta-feira os motivos que o fizeram pedir a exoneração do cargo de comandante-geral da Polícia Militar. Mário Sérgio afirmou que é responsável pelas escolhas de comandantes de batalhões. As informações foram concedidas durante entrevista na rádio Band News FM.

"Compreendo que é o meu dever moral assumir as responsabilidades sobre as minhas escolhas. Não é possível dizer 'eu não sei', eu não vi'", afirmou ele.

O ex-comandante queixou-se da falta de informações de outras instituições que investigam policiais miltares envolvidos em crimes comuns.

"Tivemos o cuidado de tirar a Corregedoria do Quartel General, colocando-a em São Gonçalo, para que ela tivesse toda independência do mundo. Mas por mais que nós nos apliquemos pela inteligência, nós, muitas vezes, deixamos de ter conhecimento de coisas que outras instâncias, que outros órgãos de polícia com poder de investigação têm, e não nos é repassado efetivamente."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Comandante-geral da PM, Mário Sérgio, "pede pra sair"



Mudança de comando acontece um dia após prisão de oficial, acusado de mandar matar juíza

Rio - O coronel Mário Sérgio Duarte não é mais comandante-geral da PM. O anúncio da saída foi feito na noite desta quarta-feira, logo depois de ele receber a visita do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, no hospital onde está internado. Mário Sérgio deixa o cargo um dia depois da prisão do ex-comandante do 7º BPM (Alcântara), tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, apontado como mandante da morte da juíza Patrícia Acioli.

Mário Sérgio sai reconhecendo sua responsabilidade na nomeação de Claudio Luiz Silva de Oliveira no Batalhão de São Gonçalo
Mesmo contraindicado em relatório da Subsecretaria de Inteligência para assumir o comando de qualquer batalhão, o oficial foi chefiar o 7º BPM por ordem de Mário Sérgio, de quem é compadre.

“...Devo esclarecer à população do Estado do Rio de Janeiro que a escolha do seu nome, como o de cada um que comanda unidades da PM, não pode ser atribuída a nenhuma pessoa a não ser a mim”, diz a carta com o pedido de exoneração enviada ao secretário de Segurança Pública e ao governador Sérgio Cabral.

A Secretaria de Segurança ainda não divulgou quem será o novo comandante-geral, mas Beltrame já apresentou três nomes ao governador: o coronel Aristeu Leonardo, do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) da Zona Oeste; o coronel Alberto Pinheiro Neto, responsável pela Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (Caes), que cuida dos projetos para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016; e o coronel Ricardo Quemento Lobasso, da Diretoria Financeira.

O pedido de exoneração de Mário Sérgio foi feito a Beltrame, que esteve por duas horas no Hospital Central da PM, no Estácio, onde o ex-comandante da corporação está internado. O oficial teria se antecipado a uma decisão que já estaria sendo articulada pelo governo em função da relação pessoal de Mário Sergio com o tenente-coronel Claudio. Por serem ‘caveiras’, os dois não teriam uma boa relação com a tropa. Em nota, Beltrame lamentou a saída de Mário Sérgio e disse que dá autonomia às chefias das polícias.

Mensalão da UPP e caso Juan

Envolvimento de policiais da UPP de Santa Teresa com o tráfico, denunciado com exclusividade por O DIA, dia 11 deste mês, também causou desgastes ao então comandante-geral, Mário Sérgio. Reportagem apontou esquema de corrupção, onde propinas fixas, mais de R$ 53 mil por mês, eram pagas a trinta policiais na Coroa, Fallet e Fogueteiro, para que o tráfico atuasse livremente. Após denúncias, os policiais foram afastados junto com o oficial chefe da UPP. Outro episódio que arranhou a imagem da corporação foi o caso Juan, em junho. Corpo do menino, de 12 anos, só foi encontrado dez dias após ter sido morto em operação do 20º Batalhão no bairro Danon. Quatro PMs foram presos.

Reportagem de Adriana Cruz e Maria Inez Magalhães

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A terceira vara criminal de Niterói decretou a prisão do tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira e de mais cinco PMs

A Justiça decretou a prisão do ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, no final da noite desta segunda-feira. O oficial é apontado como mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto, quando ainda era comandante do batalhão. Outros cinco policiais, que atuavam no mesmo batalhão sob a tutela de Cláudio Luiz também tiveram mandados expedidos pela 3ª Vara Criminal de Niterói. Os policiais faziam parte do Grupamento de Ações táticas e são acusados de forjar um auto de resistência para acobertar a morte de Diego Belini, então com 18 anos.
A Justiça decretou a prisão após um dos cabos que executaram o crime ter relatado ao juiz Peterson Barroso Simões, que o tenente-coronel era o mandante do crime. O cabo, que estaria ameaçado de morte, resolveu contar tudo e participar de uma antecipação de prova, obtendo o direito à delação premiada (que inclui provável redução de pena). O PM e sua família foram incluídos no programa de proteção à testemunha. O cabo teria dito que usou duas pistolas no crime. A polícia havia informado que a juíza morreu com 21 tiros de pistolas 40 e 45 e de revólver 38.
Após o assassinato de Patrícia Acioli o comanda da Polícia Militar trocou os comandantes de diversos Batalhões. Cláudio Luiz de Oliveira assumiu o comando do 22º BPM (Maré).
Nesta segunda, o juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, decretou as prisões preventivas de sete PMs do 7º BPM (São Gonçalo) acusados de envolvimento num auto de resistência forjado. Dois dos policiais já estão presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), pois são suspeitos de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli. São eles: Jovanis Falcão Júnior e Carlos Adílio Maciel dos Santos, o Carlão.

NOVAS REGRAS PARA RENOVAÇÃO DA CARTEIRA




A carteira só pode ser renovada durante o prazo de no máximo 30 dias após o vencimento da mesma. Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente, e o condutor será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico, legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira.

Esta lei não foi divulgada, e muitas pessoas já perderam suas carteiras de habilitação e terão de repetir todos os exames.

Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH.

Fora a multa, para tirar novamente a CNH fica por volta de R$ 1.200,00 e leva + ou - de 2 a 3 meses.

As mudanças começaram a valer no dia 1º de ABRIL de 2011.Serão incluídos novos conteúdos, além de uma nova carga horária.

O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2009) uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito

(CONTRAN), que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista..

Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar de 30 para 45 horas aula e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos.

ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico do extintor. Mais uma regulamentação sem a devida divulgação!

O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a embalagem. Se um policial rodoviário parar seu carro e verificar que o extintor está protegido pelo saco plástico, ele vai te autuar – 5 pontos na carteira e mais R$ 127,50.

TJSP: Estado não pode cobrar do PM reparos em VTR acidentada



TJ/SP decide que Estado não pode cobrar do PM motorista o conserto de viatura acidentada

Em decisão inesquecível, Corte paulista decide que Estado deve assumir o risco por acidente com viatura policial e não pode cobrar do PM motorista o valor do conserto.

Após os últimos anos de batalha na Justiça em favor dos policiais militares que, em cumprimento do dever se envolvem em acidentes de trânsito vindo a causar prejuízo ao erário, Recurso interposto pela Oliveira Campanini Advogados é aceito, e em decisão memorável, a 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, julgou improcedente ação em que a Fazenda Pública do Estado tentava cobrar o valor de R$ 4.465,65 de um Sd PM atuante na região do ABCD.

Na ocasião, em noite com pouca iluminação em rua onde não se havia sinais de solo, policial militar de serviço colidiu a viatura policial contra uma motocicleta ocupada por dois indivíduos, que, sendo estes, internos do Presídio de Franco da Rocha, evadiram-se, haja vista que estavam usufruindo da saída temporária do Regime Semiaberto, e não poderiam permanecer fora de suas residências até aquele horário (22h30min).

No belo julgado, os desembargadores entenderam que não se vislumbrou a culpa do servidor, e a condenação do mesmo representaria grande prejuízo ao seu sustento próprio e de sua família.

Sustentou o desembargador relator IVAN SARTORI, que: “se o servidor exercia regularmente seu mister (o que em momento algum foi contestado), advindo, nessa situação, dano ao patrimônio do Estado, inconcusso que a conta deve ser debitada ao próprio ente estatal, dado o risco administrativo que assume”.

Segundo a Dra. Karina Cilene Brusarosco, da banca especializada na defesa de PMs, o Estado, ao empregar seus veículos em atividade de risco, deveria contratar o seguro de sua frota, mormente os veículos utilizados na área de segurança pública, eis que estão diuturnamente em deslocamentos de emergência.

Para ela, os condutores de viaturas policiais, deveriam perceber gratificação extra, peloplus de risco que tem em relação aos demais milicianos.

Assim, policiais militares de parcos vencimentos, sem nenhuma vantagem remuneratória pelo risco e ônus de conduzirem viaturas em situações de cerco e perseguições, com exposição da própria vida e saúde, escalados como motoristas sob o tacão do Código Penal Militar, quando de sinistros esperados, quase-certos, são demandados para ressarcimento do erário.

O agir da Fazenda do Estado é torpe. Há na espécie locupletamento da Fazenda, eis que economiza no contrato de seguro, pois sabe que fácil lhe será ressarcir-se dos reparos nas viaturas descontando tais valores dos vencimentos de seus agentes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O batalhão prisional (BEP) tem um histórico de safadezas, diz deputada

 

Quero ver coronel prendendo coronel

Deputada cobra punição para o Ten. Cel. CARLOS EDUARDO RIBEIRO SOUZA responsável pelo presídio na época da festa do ex-PM Carlão.
Após a divulgação da festa dada pelo ex- PM ‘Carlão’ , chefe de uma milícia que estava preso no batalhão prisional da PM (BEP), onde foram exibidas jóias caras, bebidas alcoólicas e mulheres em fotos, a apresentadora e deputada arrasou com a cúpula da PM.
Cidinha Campos esculhambou com o Coronel Mário Sérgio a quem acusou de querer abafar o caso para não punir o Tenente Coronel que comandava o BEP na época da festa, e que comanda hoje, o batalhão de Campanha no Complexo do Alemão.

Diminuir policiamento nas ruas para ser empregado ao Rock Rio







Mais uma vez no Rio se misturam os negócios públicos com privados. Não tem o menor cabimento a Polícia Militar fazer a segurança dentro da Cidade do Rock, um espaço particular (até 2015 está cedido ao empresário Roberto Medina). Que era preciso reforçar a segurança no entorno isso ficou evidente depois da onda de assaltos do primeiro dia. Mas na parte interna não cabe à Polícia Militar, nem à Guarda Municipal fazer segurança privada, como aconteceu neste sábado. Foi assinado convênio? É claro que não. Cabral cedeu a PM, Eduardo Paes, a Guarda Municipal. 

Agora eu lhes pergunto: quando eu fizer uma festa do meu programa de rádio na rua como realizo há muitos anos, será que vou poder contar com a PM e a Guarda Municipal para cuidarem da segurança?

Não custa lembrar que o ingresso mais barato custou R$ 190 e que foram vendidos 700 mil. O prefeito Paes bancou a Cidade do Rock, o governo Cabral construiu uma estação da CEDAE graciosamente. Isso fora as isenções fiscais. Para quem não sabe os patrocinadores privados do Rock in Rio ganharam 80% de isenção fiscal. Assim é fácil.


Comentários :
Engraçado aonde está o Proes criado para o PM e Guarda Municipal trabalhar em eventos privados em seu período de  folga e recebendo pela segurança feita.
Pois bem o Sr. Governador ordenou que diminui-se o números de policiais nas ruas para empregar na parte interna do evento no Rock Rio, isto é um absurdo de marca maior, um evento privado aonde se lucra muito e ainda recebe policiamento de graça, assim fica fácil fazer um evento no Rio, pois a segurança de eventos privados agora também é de competência da PM não é Sr. Comandante Geral.  
Me digam qual a diferença da PM para as outras empresas de segurança particular?
reposta: A PM trabalha de graça....LUTE E EXIJA QUE SEJA PAGO PELO SEU SERVIÇO E NÃO TRABALHE DE GRAÇA.
PM, VOCÊ TEM O DIREITO DE QUESTIONAR .

domingo, 25 de setembro de 2011

Área de UPP era território comandado pelo tráfico

Escuta mostra que bando mudava até escala de PMs na Coroa, Fallet e Fogueteiro


POR JOÃO ANTÔNIO BARROS



Rio - A zona franca das drogas. Investigações da Polícia Militar que flagraram o mensalão do tráfico pago a policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Coroa, Fallet e Fogueteiro revelam que o crime organizado comandava o patrulhamento nos morros de Santa Teresa, como O DIA publicou com exclusividade no dia 11. Por quatro meses, traficantes delimitaram locais por onde policiais deveriam circular, alteraram escala de trabalho dos agentes e exigiram a transferência de quem desobedecia suas regras.
Os criminosos criaram até áreas de exclusões de PMs, onde não haveria patrulhas de quinta-feira até domingo, e o dia certo para o pagamento das propinas: segunda-feira, no começo da noite. As quantias variavam entre R$ 100 e R$ 500 — por mês, o tráfico desembolsava R$ 53 mil para as propinas.

As ordens do tráfico de drogas eram repassadas por um homem identificado no Inquérito Policial Militar apenas como Alan. É ele quem aparece falando com o sargento Rinaldo do Desterro Santos nas conversas telefônicas interceptadas pela PM e entregues à Auditoria de Justiça Militar.

Em alguns trechos, o suposto traficante reclama ao militar da presença de dois policiais que atrapalham a venda de drogas. Rinaldo liga para o tenente Rafael Medeiros, subcomandante da UPP, e avisa sobre o inconveniente. Os dois soldados são transferidos de escala.

Em outra gravação, o suposto traficante liga para o sargento e cobra explicações: mesmo acertados com o comando, há invasão de PMs nas áreas do crime e atirando contra bandidos. E avisa: vai revidar se não trocar os policiais. A dupla não aborreceu mais.

Quem também é transferido por interferência do traficante é um sargento, responsável pelo policiamento no Morro da Coroa. Suas ações, reclama o bandido, estão ‘atrapalhando o movimento’. Na hora o tenente Medeiros transferiu o militar das ruas para o serviço interno da UPP.
Caixinha a mais para sargento dispensar soldados

Além de faturar com a caixinha do tráfico, o IPM mostra que o sargento Rinaldo Santos faturava mais para liberar os soldados do trabalho. Foram 17 conversas gravadas em que o militar cobra R$ 100 para livrar o policial da escala de serviço.
Ele também usou de suas amizades com o tráfico para livrar dois policiais, que de folga foram à boca de fumo tentar ‘a sorte grande’. Dominados, viraram reféns dos traficantes. Foi então que um deles ligou para o militar e relatou a ação dos PMs. O sargento negociou e conseguiu a liberação dos colegas.

Pelo que os investigadores detectaram nas gravações, o esquema de corrupção funcionaria muito bem em dois dos quatro plantões. Detectaram, também, que alguns PMs se recusaram a receber as propinas do tráfico.
Após a denúncia de O DIA, 30 PMs suspeitos foram afastados e três estão presos. O comando da UPP local foi substituído.
Policiais registraram movimentação suspeita de soldado em seu dia de folga

A arrecadação e distribuição das propinas do tráfico foram acompanhadas de perto por quem investigou a corrupção na UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro. Com filmadoras e máquinas fotográficas, os policiais conseguiram registrar o soldado Alexandre Pinela dos Santos, de folga, entrando e saindo da comunidade. Na sequência, ele se encontra com o sargento Rinaldo Santos e, logo depois, os dois são presos com R$ 13,4 mil.

Segundo o relatório do IPM, sempre que saíam do morro, os PMs se reuniam perto do Batalhão de Choque, no Centro, onde supostamente era distribuída a propina. Um a um os agentes envolvidos no esquema apareciam e pegavam a ‘mesada’ com os dois policiais. No dia 6 de setembro, eles foram presos justamente neste ponto.

Os agentes também filmaram o sargento entrando no apartamento do tenente Medeiros, em Copacabana. Os dois, por telefone, combinam o encontro e falam sobre a entrega do ‘convite’. Para os investigadores, este seria o código para dinheiro (junto com ‘ingresso’).

Em outra conversa do sargento interceptada, ele fala com o capitão Elton Costa Gomes, então comandante da UPP. O oficial combina e fala que vai passar no bingo para pegar o ‘negócio’. Os agentes que cuidaram do IPM não conseguiram identificar o que seria o bingo.

Comentário:
Estava vendo na TV o filme Velozes e Furiosos feito aqui no Brasil para ser mais exato no Rio de Janeiro e observei que era citado a violência a corrupção da instituição da Policia Militar do RJ, pensei, isto é um absurdo! Os americanos vem de um Pais que tem a tradição de entrar em outros países e lá dominam e se apropiam das riquesas e vem aqui para fazer gravações no Rio e falar mal de nossos problemas e aí eu leio esta matéria no jornal O DIA.
 Sabe, eles continuam sem ter o direito de nos ridicularizar, mais no fundo me faz pensar que a ficção esta cada vez mais perto da realidade.
É meu amigo, neste Estado e neste País quem tem dinheiro manda e por falar em dinheiro, tem algum aê para me dar?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PM não pode registrar ocorrências em quartéis


 

Secretário de Segurança e corregedor advertem que prática é inconstitucional

POR ROBERTA TRINDADE
Rio - Na ‘briga’ entre as polícias, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, ficou ao lado da Polícia Civil. Ele legitimou decisão da Corregedoria Geral Unificada (CGU) que, após sindicância administrativa disciplinar, concluiu na semana passada ser “inteiramente contrária ao que preconiza a Constituição da República” a realização de registros de ocorrência diretamente nos batalhões da PM, em vez de nas delegacias de Polícia Civil.

Como o ‘Informe do DIA’ noticiou sábado, boletim informativo da Polícia Civil de sexta-feira fez duras críticas à PM, que teria decidido estimular seus batalhões a registrar crimes de menor potencial ofensivo. Segundo o boletim, a ordem para a confecção do ‘Registro Policial Militar’ nos quartéis foi dada, no dia 1º de março, pela Corregedoria Interna da PM.

Em despacho, o desembargador Giuseppe Vitagliano, corregedor geral da CGU, destacou: “Ao que parece, a Polícia Militar pretende (...) que toda pessoa presa seja preliminarmente conduzida a Batalhão da PM, a fim de que seja lavrado o denominado Registro Policial Militar, para posteriormente encaminhá-la a delegacia de Polícia Civil, conduta esta inteiramente contrária ao que preconiza a Constituição da República, as leis e as normativas administrativas internas deste Estado, relativas a apresentação de cidadãos detidos por suposta prática de crime de menor potencial ofensivo”.

Ocorrência foi em Teresópolis

A sindicância da CGU foi instaurada após policiais do 30º BPM (Teresópolis) registrarem em agosto, no quartel, ocorrência de briga de casal. Lotado no batalhão, o capitão Sérgio Lemos Alves, em depoimento, informou que o corregedor interno da PM, coronel Ronaldo Menezes, reuniu-se em 1º de março com comandantes de vários batalhões para falar da implantação do Registro Policial Militar. À CGU, o capitão entregou ofícios recebidos de seus superiores, instruindo sobre a elaboração dos registros. Procuradas por O DIA, as assessorias de imprensa das polícias Civil e Militar não falaram sobre o assunto, assim como o corregedor da PM

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Governo premia policiais que ajudaram a combater criminalidade no RJ


O governador Sérgio Cabral anunciou, nesta quarta-feira, que as gratificações dos policiais que cumprirem as metas de redução dos índices de criminalidade estratégicos do Estado terão 50% de acréscimo a partir do segundo semestre de 2011. O anúncio foi feito durante a solenidade de premiação de mais de 15 mil policias que contribuíram para a queda dos números da violência, em comparação aos alcançados no primeiro semestre de 2010. 

De acordo com o governo, houve uma redução de cerca de 14% das ocorrências de morte violenta (homicídio, latrocínio, auto de resistência e lesão seguida de morte), redução de cerca de 17% em ocorrências de roubo de veículo e redução de cerca de 14,2% das ocorrências de roubo de rua.
Os agentes de segurança que cumpriram as metas de redução de criminalidade receberam cerca de R$ 42 milhões em gratificações. Esse é o maior valor já pago pelo Sistema Integrado de Metas (SIM). Cabral reiterou que ainda é preciso avançar na questão salarial, na promoção e no apoio aos policiais. Mas que melhorias estão sendo analisadas.

"Estamos preocupados em como essas iniciativas podem ter repercussão no desenvolvimento econômico e social. Esse programa de metas existe em diversas instituições, inclusive privadas. Vocês são heróis, porque o cumprimento de metas sifnifica crimes a menos, vidas salvas, gerando economia e desenvolvimento. A meta que anunciamos para  o ano foi cumprida no primeiro semestre. Por isso, a partir do segundo semestre, quem alcançar os índices terá a premiação aumentada em 50%", informou Cabral.

A delegada Martha Rocha abriu a solenidade lembrando que o Rio de Janeiro é o Estado que mais recebe investimentos em segurança no Brasil. E parabenizou seus policiais civis pelo empenho e coragem na atuação:

"Não haverá, na agenda contemporânea dos próximos anos, lugar no mundo que tenha mais atrativos que a cidade do Rio de Janeiro em razão dos grandes eventos. Mas esses eventos passam sem dúvida pela atuação das forças de segurança. Nossa maior conquista veio ainda em 2007, quando essa estratégia de metas nos concedeu autonomia e eficiência, permitindo a redução de índices estratégicos", avaliou.

O coronel Mário Sérgio explicou que o prêmio foi pensado na população e nos resultados que a redução dos índices de criminalidade e a prevenção ao delito trariam de tranquilidade pública e paz social.

"O combate à criminalidade precisa existir de uma forma mais intensa na repressão. Mas quando conseguimos prevenir o delito, temos resultados melhores na segurança pública. A premiação é uma das consequências, quando os nossos policiais são reconhecidos por seu esforço de emprestar sua carne para enfrentar aqueles que ainda não entenderam que a criminalidade não é o melhor caminho", afirmou o coronel.

Bombeiros ameaçam acampar na porta de Sérgio Cabral

A Justiça determinou na quinta-feira a libertação dos dois bombeiros presos na madrugada de quarta-feira, durante protesto da categoria em frente ao Palácio Guanabara. Em reação à prisão e ao impasse nas negociações com o estado, a direção do movimento SOS Bombeiros decidiu mobilizar a categoria para, nos próximos dias, transferir o acampamento na escadaria da Alerj para a frente do Palácio, nos dias úteis, e para a porta do prédio onde mora o governador Sérgio Cabral, no Leblon, nos fins de semana.

O cabo Beneveluto Daciolo e o capitão Alexandre Marquesini, segundo nota da Secretaria de Defesa Civil, haviam sido presos pelo crime de desobediência (artigo 163 do Código Penal Militar). O capitão foi levado para o Batalhão Especial Prisional, enquanto o cabo, com problemas renais, foi internado no Hospital Central da corporação.
Os dois foram soltos graças a um habeas corpus concedido pelo plantão do Tribunal de Justiça. Ao pedir o benefício, os defensores públicos Luiz Felipe Drummond e Daniel Lozoya alegaram que os dois bombeiros foram detidos por não aceitar se afastar das proximidades do Palácio Guanabara. Para os defensores, as prisões foram ilegais, pois violaram os direitos constitucionais de ir e vir e de reunião.

De manhã, na BandNews, o secretário de Defesa Civil e comandante-geral da corporação, coronel Sérgio Simões, afirmou que o governo não vai conceder o piso salarial de R$ 2 mil líquidos reivindicado pelos bombeiros. Ele afirmou ainda que a gratificação de R$ 350, dada aos bombeiros da ativa, será estendida aos servidores em licença médica.
EXTRA

NOVOS TELEFONES PARA MARCAÇÃO DE CONSULTAS NO HCPM


O Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) informa que os números para marcação de consultas são:
2333-7650
2333-7572
2333-7654
2333-7621
 O horário de atendimento será de segunda a sexta-feira
 das 7h às 16h.

INDENIZAÇÃO DE FÉRIAS E LICENÇAS ESPECIAIS NÃO GOZADAS.



Meus Amigos.

Foi aprovada ontem na Alerj a Indicação Legislativa nº 34/2011, de minha autoria e do Deputado Édino Fonseca, que cria a possibilidade de Policiais e Bombeiros Militares serem indenizados pelas férias e licenças especiais não gozadas.

Representando, no caso da PMERJ, um impacto no orçamento de apenas 40 milhões/ano, ou 3,3milhões/mês, a medida mostra-se como importante, senão a única, alternativa tanto para os servidores quanto para o Estado, em face de recente parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) que entende como inconstitucional e veda a contagem em dobro, para fins de inatividade, das licenças especiais e férias não gozadas pelos militares.

Como parcela considerável do efetivo deixava de gozar desses direitos na expectativa de antecipação da passagem à inatividade, foram surpreendidos, muitos já no final de suas carreiras, pela mudança. Nada mais justo que, ante a perda do direito à contagem de tempo em dobro, possam receber suas remunerações em dobro, pelo período de seis meses – no caso, por exemplo, de uma licença especial não gozada. Por outro lado, pode o Estado evitar um colapso na segurança pública do Rio de Janeiro, representado pela redução do efetivo disponível decorrente do efetivo gozo de férias e licenças especiais a contar da vigência do parecer.

Vale ressaltar que a indicação legislativa não tem força de lei, pois gera despesa aos cofres públicos e a competência para iniciar o processo legislativo sobre o assunto, conforme estabelece a Constituição Estadual, em seu Art. 112, § 1º, inciso II, alínea b, é privativa do Poder Executivo.

Vamos procurar atuar em conjunto com as Corporações para que o Poder Executivo envie projeto de lei à ALERJ com esse teor, de maneira a consolidar essa importante conquista.

FLÁVIO BOLSONARO
Deputado Estadual RJ


Essa conta de e-mail não é monitorada, caso você tenha alguma dúvida ou sugestão, entre em contato pelo e-mail abaixo:


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cabral concede aumento de 50% a gratificação de policiais por queda em índices de criminalidade


 RIO - O governador Sérgio Cabral anunciou, durante a cerimônia de premiação de agentes gratificados pelo Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados da Secretaria estadual de Segurança Pública, que os policiais civis, militares e rodoviários vão receber 50% de reajuste no prêmio em dinheiro, que varia de acordo com a colocação ao baterem suas metas. O aumento, segundo ele, será dado nas premiações ainda neste semestre.
Você são verdadeiros heróis e heroínas. Cada meta atingida é um crime a menos e um cidadão salvo a mais  disse Cabral aos policiais durante seu discurso.
Segundo a secretaria, houve reduções de 14% nos registros de ocorrências de letalidade violenta, queda de 17% nos roubos de veículos, e redução de 14,2% nos crimes de roubo na rua. Cerca de 15 mil oficiais vão ser contemplados. Eles receberão aproximadamente R$ 42 milhões em gratificações. O prêmio máximo que um policial pode ganhar sozinho é de R$ 6 mil.
Em março, Cabral já havia anunciado o reajuste do prêmio. À época, a secretaria de Segurança explicou que o bônus passaria de R$ 500 para R$ 1000. Além disso, o valor do bônus de produtividade, que faz parte do programa de metas e que premia os três policiais que além de atingir as metas mais ajudaram a diminuir os índices de criminalidade no estado, também dobrou. De acordo com a secretaria, o primeiro do estado passa a receber R$ 3 mil (antes recebia R$1.500), o segundo passa a receber R$ 2 mil (ele recebia R$ 1.000) e o terceiro passa a receber R$ 1.500 (ele recebia R$750).
JORNAL O GLOBO

Sérgio Cabral anuncia aumento de 50% em prêmio para PMs que atingirem metas:

Alvo de protestos por parte de bombeiros e servidores da Saúde no palácio Guanabara e na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), na última terça-feira (13), o governador Sérgio Cabral foi aplaudido nesta quarta-feira (14), ao anunciar aumento nos valores da premiação a policiais que atingirem as metas de redução de crimes estipuladas pela Secretaria de Segurança Pública.

- Para o segundo semestre deste ano, vamos aumentar a premiação em 50%. Quem ganha R$ 2.000 vai ganhar R$ 3.000; quem ganha R$ 3.000 vai ganhar R$ 4.500; quem ganha R$ 4.000 vai ganhar R$ 6.000 e quem ganha R$ 6.000 vai ganhar R$ 9.000. Vamos avançar. É possível chegar a isso. É um esforço de caixa, mas vocês estão de parabéns.

Na cerimônia da premiação dos resultados do primeiro semestre deste ano, no teatro João Caetano, no centro do Rio, Cabral saiu sem falar com os jornalistas. Durante o discurso de aproximadamente 20 minutos, o governador parabenizou dois deputados estaduais presentes pela provação, na última terça-feira, do projeto de lei que autoriza a gestão das unidades de saúde pelas Organizações Social, as OSs.

- Queria parabenizar os dois pela vitória absolutamente histórica de ontem, mais um avanço no conceito de gestão pública no Estado do Rio de Janeiro. O avanço das OSs na área da Saúde vai ser um marco de flexibilidade, de capacidade de atender à população de uma área tão sensível e volátil como a saúde pública.

A respeito das premiações, mais de 15 mil policiais foram contemplados este ano. As premiações variam entre R$ 2.000 e R$ 6.000, num total de R$ 42 milhões. Para o próximo semestre, a expectativa é que esse valor chegue a R$ 63 milhões.
  
Portal R7

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Manifesto contra à hipocrisia (à minha,à sua, à de todos)Postado por LucStorm em

Compadeço-me pela burrice humana, pela tolice de todos, incluindo a minha. Embora não posso, de forma alguma, citar meus defeitos (caso contrário, já não os teria) digo de bom grado que os tenho, cabe a essa pessoa descobrir quais são e me dizer antes que eu me mate pelos meus ideais. Nesse caso, de maneira metafórica.
Compadeço-me da tolice nossa, pela prepotência hereditária que temos. O que nos difere dos outros animais é apenas isso. Quisera eu ser um golfinho, pois dizem as más (aos seus humanos olhos) e boas  (aos meus) que eles são mais inteligentes que nós. Há ainda quem diga que os ratos são melhores.
Compadeço-me e tenho vergonha das separações étnicas, religiosas, sexual e de orientação sexual, de gosto de música, de cor de cabelo, de tamanho, de altura, de formato do rosto, dos membros, da barriga e do pênis, separações regionais, sociais, preferenciais, filosóficas e políticas. Enojo-me de tantos orgulhos, gays ou heteros; de religiões, das mais brandas às mais fundamentais; enojo-me de tanta briga fútil enquanto pessoas morrem de fome no quarteirão seguinte. Dane-se o que você pensa sobre sua vida, o que importa são suas ações, danem-se livros velhos que ditavam as verdades dos bárbaros de dois mil anos atrás, dane-se a sua opção sexual, isso pouco me interessa; pouco me interessa também o seu partido, sua banda favorita (goste você de Led Zeppelin ou de Beethoven; de Beatles ou da Valesca Popozuda) contanto que você não queira me empurrar o que você ouve, o que você faz, o que você queria que eu fizesse ou o que você acha que meu filho deve aprender na escola.
Ah Raul, quando acabar, o maluco será eu.
Não quero meus filhos aprendendo ensino religioso nas escolas, nem produto massivo de brigas inúteis e fúteis. Quero que meu filho aprenda a ser gente, mas não na escola, pois lá ele só aprenderia a ser macaco, com colegas mal educados. Aprenda ele a ser gente comigo, de que adianta ensinar nas escolas a respeitar o colega se em casa, de onde se tira a verdadeira educação, o pai chama o menino afeminado de viado, sem entender que o garoto não tem culpa disso. Como pretendem ensinar sobre o uso de camisinha à adolescentes que conhecem o sexo e seus perigos melhor que vocês?
Aonde está a carapuça? Quero desmascará-lo Brasil. Tirar tanto a sua quanto a minha hipocrisia, e destruir ideologias fúteis que só levam ao ódio. Como diria o poeta, o meu Partido... é um coração partido. E como diria o outro poeta: quando acabar, o maluco sou eu. Não bulo com governo, com polícia, nem censura; é tudo gente fina, meu advogado jura. Já pensou o dia em que o papa se tocar, e sair pelado pela Itália a cantar? Ehe, aha, quando acabar, o maluco sou.
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Só peço que as pessoas percebam o quão tolas estão sendo, de ambos os lados de qualquer guerra que seja (e digo que até eu mesmo devo perceber o quão tolo sou).
Compadeço-me de horas gastas no senado ou qualquer outro órgão federal, de grande ou pequena escala, em assuntos inúteis (seja ele o quão longe a língua da menina entrará na outra, ou seja se cruzes devem ou não serem postas em escolas). Do que adianta ter cruzes ou não, Bíblia ou não, mandamentos ou não, se esses que os querem são tão hipócritas a ponto de achar que isso mudará a situação. Enojo-me também do povo, que só senta e reclama, e de mim mesmo, que ainda não fiz nada.

Quando iremos parar de nos separar em X e Y, e iremos entender que somos todos humanos?

Tenho vergonha de mim, e sobretudo do Brasil, que ouso chamar de pátria. Amo-te país canarinho, amo a terra dos tupiniquins e mesmo que o povo se esforce para tornar essa terra odiosa, eu continuarei te amando. Se não por amor por essa pátria maldita e bendita que escrevo isso, o que me levaria a fazê-lo?