quinta-feira, 30 de junho de 2011

Policiais que atuam na UPP no morro da Coroa, relatam as dificuldades no policiamento da comunidade






As principais queixas são:

  • Os PMs usam pistolas com capacidade para 20 disparos apenas;
  • Policiais reclamam ainda que faltam mais homens para atuar na UPP, que também abrange os morros do Fallet e Fogueteiro;
  • Boa parte dos homens que atuam na UPP do morro da Coroa havia feito concurso para atuar no interior do Estado e desconhecem as comunidades da capital;
  • Falta de pagamento dos R$ 500 de gratificação prometido pelo governador Sérgio Cabral para os PMs que atuam em UPPs;
  • Sem vale-transporte, eles contam com a boa vontade dos motoristas de ônibus em liberar a passagem para que possam se deslocar de suas cidades até o Rio.

Comunidades com UPPS ainda contam com homens armados atuando, diz comandante



O comandante das unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, coronel Robson Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira que ainda há “pontos críticos” dentro de favelas cariocas pacificadas, inclusive com a presença de criminosos armados. Criadas em 2008, as UPPs são uma das principais políticas de segurança do governo fluminense e têm por objetivo ocupar comunidades carentes com policiamento comunitário para acabar com o controle de quadrilhas armadas.

“(Pontos críticos) são aqueles pontos onde pode haver criminosos armados, que não vão ser delatados pela comunidade. São locais onde eles possam ter uma rede de proteção. São pontos de difícil interação (da polícia com a comunidade) ainda. Por causa de vários fatores, geográficos, sociais, históricos, há comunidades onde tem um foco maior de resistência à ação da polícia”, disse.

No último sábado, três policiais da UPP do Morro da Coroa,no Catumbi, Centro do Rio, inaugurada em fevereiro, foram feridos depois de criminosos lançarem uma granada e atirarem contra eles. O confronto se iniciou quando os policiais foram até uma casa que funcionava como local de preparação de drogas para checar uma denúncia.

Dezesseis áreas da cidade do Rio, que englobam 50 favelas, foram ocupadas pelas unidades pacificadoras desde 2008. O coronel Rodrigues explica que o número de criminosos nessas comunidades é muito menor do que antes da pacificação e que, agora, em vez de fuzis, eles utilizam armas menores, como pistolas e revólveres, que são mais fáceis de esconder. “Temos feito apreensões e, uma vez ou outra, há confronto com armas de fogo. Ainda há muitas prisões. Mas os padrões são completamente diferentes de antes”, conta.

Segundo o comandante, o efetivo das UPPs é insuficiente para garantir o controle ostensivo de todo o território das favelas pacificadas. No caso da UPP da Coroa, por exemplo, que também inclui as favelas vizinhas Fallet e Fogueteiro, o efetivo total é de 200 homens, o que garante a permanência simultânea de apenas cerca de 40 homens dentro da favela.

Por isso, de acordo com Rodrigues, para garantir a pacificação efetiva do território, é preciso contar com outras estratégias. “A gente utiliza outras estratégias, estratégias de inteligência. A própria população precisa se tornar uma parceira, para, a cada dia, diminuirmos esses espaços críticos”, disse.

E isso não é tudo, pois a algum tempo atrás foi filmado por um policial da UPP, a venda de drogas pelas vielas das comunidades e sem falar dos jogos de caça níquel espalhadas por todo o morro. E a única ação tomada naquela ocasião foi a procura do policial que fez as imagens.
Isto não é novidade Senhores.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Deputado denucia: PMs do Choque punidos por causa de bombeiros



Em artigo exclusivo para o blog REPÓRTER DE CRIME, o deputado estadual Flávio Bolsonaro não apenas critica com veemência a exploração da mão-de-obra da segurança pública, pelo governo do estado, como também denuncia que policiais do Batalhão de Choque da PM estão sendo punidos porque se recusaram a tratar bombeiros como bandidos, após a invasão do quartel-central, em 3 de junho. O artigo é publicado hoje também como uma forma de homenagear os soldados do fogo, que voltam hoje às ruas para estender a bandeira dos seus direitos. O deputado Flávio é um eventual colaborador deste blog justamente para que tenhamos aqui uma certa diversidade na questão da segurança pública. Ele sabe que nem sempre compartilhamos dos mesmos ideiais, mas esse artigo assino embaixo.

MILITAR, SENTINDO!

Por Flávio Bolsonaro, especial para o blog Repórter de Crime

“Comprovado o trabalho além da jornada normal, tem o policial militar o direito a receber o pagamento das horas extras realizadas, uma vez que o Estado não pode locupletar-se indevidamente à custa do trabalho alheio sem quebrar o princípio da moralidade”. Este é o teor da decisão unânime, em 2ª instância, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, proferida mês passado, com direitos retroativos aos últimos cinco anos.

No Estado do Rio de Janeiro, além de não se reconhecer esse direito, a folga e o limite razoável de explorar a mão de obra de um ser humano são ignorados, Vigem regulamentos disciplinares rigorosos e arcaicos, que desrespeitam frontalmente a Constituição Federal, até pelo fato de serem datados de bem antes de 1988.

Militares estaduais são, rotineiramente, escalados para “serviços extraordinários”, isto é, que deveriam ocorrer em situações excepcionais e temporárias, sem o que, o que é extraordinário passa a ser normal. Contudo, os militares têm seu sagrado descanso interrompido para trabalhar em dias de jogos de futebol, réveillon, carnaval, semana santa... essas são situações excepcionais ou habituais, que se repetem, com data marcada? A única coisa que o militar ganha com isso é cadeia se não comparecer ao serviço, mesmo que justificado.

É óbvia a necessidade de se aumentar o efetivo e prover a segurança pública da população em eventos notoriamente de grande concentração de público, mas o Estado sonega o também óbvio direito básico de todo trabalhador brasileiro ser remunerado pelo trabalho além da jornada normal.

Como se não bastasse a negativa de pagar pelo suor e sacrifício desses profissionais, o Estado, achincalhando da disciplina e hierarquia militar, ainda usa o “serviço extraordinário” para punir. Por exemplo, policiais militares do Batalhão de Choque do Rio de Janeiro, por terem se recusado a cumprir a ordem absurda de tratar como bandidos bombeiros que lutam para sair da condição de quase mendicância – a mesma em que se encontram os Policiais – têm sido “punidos”, de maneira covarde e sem nenhum fundamento, com a dobra do serviço, chegando a trabalhar 24 horas ininterruptamente.

Após cumprirem a jornada de doze horas de serviço, no momento de trocar de roupa e irem pra casa, sem qualquer aviso antecipado, recebem a ordem:

- Nem precisa tirar a farda, você tem que cumprir mais doze horas.

- Mas por que, não nada acontecendo na cidade, estou exausto, meus filhos estão me

esperando...
- Não interessa! Você é militar.

Isso é fato, essa é a realidade, há várias testemunhas... triste assim!

FLÁVIO BOLSONARO
Deputado Estadual PP/RJ

CPI da Alerj quer controle maior das armas usadas por policiais



A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), que investiga o controle e o tráfico de armas, munições e explosivos no Estado, vai se reunir no dia 6 de julho com técnicos da Secretaria Nacional de Segurança, em Brasília, para obter informações sobre a troca e doação de armamentos das Forças Armadas para as polícias Civil e Militar.

Em audiência realizada nesta segunda-feira (27), a comissão ouviu o assessor parlamentar da Polícia Militar, coronel Luigi Gatto, que apresentou as informações do trabalho logístico sobre a entrada, saída e uso de armamentos por parte dos policiais. Além disso, entregou uma lista de armas extraviadas, furtadas e roubadas da corporação desde 2000.

O oficial também detalhou o sistema de controle de armas digital e biométrico que é usado desde 2009 pelo 3º Batalhão de Polícia Militar, no bairro do Méier, zona norte da cidade. Toda vez que uma arma fica em posse de um policial, sua entrada e saída são registradas em impressão digital. O trabalho agradou aos relatores da CPI, que também levarão essa proposta para Brasília a fim de que o mesmo sistema seja implantado nos demais órgãos de segurança.

De acordo com o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) o trabalho também será encaminhada para Brasília “porque o projeto tem méritos”.

- É muito importante o controle digital de cada policial com relação à sua arma porque aumenta o rigor do controle do Poder Público sobre as armas e é fonte muito importante no que diz respeito ao tráfico de armas.

Marcelo Freixo declarou que a maior dificuldade da CPI está na questão criminal. A falta de comunicação entre as polícias militar, civil e federal acaba dificultando a identificação de grandes traficantes de armas.

- Este é um problema que esbarra numa questão nacional e até internacional. Mas esse viés criminal, sem sombra de dúvidas, é a maior dificuldade dessa CPI. Afinal de contas, em dez anos, no país, só uma pessoa foi presa como grande traficante de armas.

Então, mostra-se aí uma grande fragilidade das polícias na efetiva responsabilização no tráfico de armas.

Antecipação de reajuste da Segurança é aprovada. Veja tabelas


POR ALESSANDRA HORTO
Rio - Policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários terão, em julho, 5,58% de aumento. O índice representa a antecipação das parcelas referentes aos meses entre agosto e dezembro de reajuste aprovado ano passado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A Casa definiu ontem a antecipação, que consta em projeto de lei enviado pelo Executivo.
Os novos soldos serão pagos nos dias 1º de agosto (inativos e pensionistas) e 2 (ativos). Novo aumento será concedido a partir de janeiro, ao ser retomado o parcelamento previsto para terminar em dezembro de 2014. 

O texto foi aprovado sem apresentação das 32 emendas. Também não houve reunião de Colégio de Líderes para discutir as propostas, o que irritou a oposição. Segundo o deputado Marcelo Freixo (Psol), a Presidência da Alerj “passou o rolo compressor” nas emendas e não deu oportunidade para a discussão. Já o presidente da Casa, deputado Paulo Melo (PMDB), defendeu que não é dever do Poder Legislativo deliberar sobre aumento de despesa do Executivo. “Entendo o trabalho da oposição, mas certas ações não são previstas em lei”.

Bombeiros semi-anistiados no Rio


Decisão retira punição administrativa. Falta processo criminal, em tramitação na Câmara

POR ALESSANDRA HORTO
Rio - A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou ontem, por unanimidade, com 60 votos, o Projeto de Lei 664/11, que concede anistia administrativa aos 439 bombeiros e dois policiais militares que foram presos após a invasão ao Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no último dia 3.
Também foram beneficiados os militares que respondiam a processos administrativos por quebra de hierarquia ou desvio de conduta, entre abril e junho, principal período das manifestações dos militares por melhorias salariais. O governador Sérgio Cabral tem 15 dias para sancionar o projeto de lei.
Por enquanto, os militares ainda não estão livres de responder criminalmente. Para isso, é necessário que a Câmara dos Deputados aprove o projeto de lei que concede a anistia criminal. O documento já foi aprovado, na semana passada, em caráter terminativo, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Com isso, não foi necessário o texto passar pelo Plenário, indo direto à Câmara.
O presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), declarou que a anistia administrativa é “um compromisso junto a uma categoria que tem um histórico de serviços prestados à população”. Ele completou que o governador Sérgio Cabral entendeu que era importante reavaliar a decisão de punir os militares administrativamente, principalmente após o comprometimento da categoria em manter a ordem durante o período de reivindicações por melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
Verba para remuneração

A Alerj também aprovou ontem o Projeto de Lei 595/11, que permite o uso de 30% do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio (Funesbom) em despesa de pessoal. De acordo com o texto aprovado, os recursos poderão ser utilizados para o pagamento de remuneração especial por mérito, por capacitação, pelo exercício de encargos extraordinários, por lotação e por desempenho.
Não foi aprovada a emenda que vinculava o pagamento de vale-transporte ao fundo. De acordo com o presidente da Alerj, Paulo Melo, a negociação dos benefícios será chefiada pelo secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Deputados do Rio votarão reajuste e uso de taxa de incêndio para gratificações de bombeiros



A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) irá votar nesta terça-feira a proposta do governo do Estado que concede aumento de 5,58%, a partir do mês de julho, aos bombeiros, policiais civis e militares e inspetores de segurança. A proposta antecipa o pagamento das parcelas referentes aos meses de agosto a dezembro do reajuste aprovado para as categorias há um ano, e que, inicialmente, seria dado em 48 parcelas.

De acordo com o governador Sérgio Cabral, “a proposta irá proporcionar um ganho real às categorias funcionais muito acima da inflação”.

- O reajuste vai gerar um impacto de R$ 323 milhões no caixa do Estado. Vale lembrar que, somados aos reajustes de janeiro a junho deste ano, as categorias passam a acumular 11,5 % de aumento salarial em 2011.

Também será votado nesta terça-feira o projeto de lei que permite o uso do Funesbom (Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro) com despesa de pessoal.

A intenção da proposta, do Poder Executivo, é permitir o seu uso para pagamento de gratificações, ou, como diz a justificativa assinada pelo governador Sérgio Cabral, “para a remuneração especial por mérito, por capacitação, pelo exercício de encargos extraordinários, por lotação e por desempenho”.

- Atualmente, verifica-se necessário suplementar os recursos financeiros destinados a suportar as despesas de pessoal do Corpo de Bombeiros, pelo que se mostra imprescindível utilizar recursos do Funesbom para tal reforço.

Alerj fará sessão extraordinária para votar anistia dos bombeiros


Rio - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), anunciou que será votada, ainda nesta terça-feira, em discussão única, o projeto que anistia administrativamente os 439 policiais e bombeiros militares presos após invasão ao quartel central da corporação. 

A votação acontecerá em sessão extraordinária após o fim da votação que acontece no momento. “O Governo já se comprometeu a sancionar”, anunciou Melo. A proposta é assinada conjuntamente por 63 deputados. "Foi uma conquista negociada pelos parlamentares ao longo da última semana", completou o líder do Governo na Casa, deputado André Corrêa.Também nesta terça os parlamentares votam a proposta que antecipa parcelas do reajuste para os agentes de segurança. Melo anunciou ainda que a Casa votará em agosto proposta que equipara a política salarial dos agentes do Degase aos da Segurança.

Professores da rede estadual fazem protesto no RJ

Eles reivindicam melhores salários e devem seguir até a Alerj.

Por causa do protesto, trânsito é complicado no Centro do Rio.



Cerca de 500 professores da rede estadual de ensino fazem na tarde desta terça-feira (28) um protesto no Centro do Rio. As informações são do 13º BPM (Praça Tiradentes). Eles reivindicam melhores salários e devem seguir até a Assembleia Legislativa (Alerj), também no Centro.

Segundo o Centro de Operações, por causa da manifestação, o trânsito é complicado na Avenida Rio Branco, onde duas faixas de rolamento estão ocupadas pelos manifestantes. Reflexos do protesto também são sentidos pelos motoristas na pista lateral da Avenida Presidente Vargas.Como alternativa para fugir do engarrafamento, o Centro de Operações Rio, indica o Mergulhão da Praça XV e o Elevado da Perimetral.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

É grave o estado de saúde de PM que teve a perna amputada em ataque no morro da Coroa



Mário Sérgio promete estudo para rever algumas das ações empregadas em UPPs

Soldado teve a perna amputada depois que bandidos atiraram granada contra guarnição no Morro da Coroa

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, informou neste domingo que a corporação realizará um estudo com o objetivo de rever a ação realizada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Coroa, no Catumbi. A motivação veio após um ataque de bandidos na favela, neste sábado, em que um soldado teve a perna amputada.

“Sempre que acontece alguma ocorrência fazemos um estudo de causa para aprimorar o trabalho. Vamos adotar, se necessário, providências após o encerramento desta análise. Em princípio, passamos o dia revendo detalhes da ocorrência e os policiais agiram de forma correta", disse o coronel Mário Sérgio.

O policiamento foi reforçado no Morro da Coroa na tarde deste domingo. A comunidade está sendo patrulhada por PMs do 1º Batalhão (Estácio), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

O soldado, identificado como Alexander de Oliveira, foi atingido pelo artefato em uma emboscada de bandidos do Morro da Fallet a militares da UPP da Coroa - os criminosos atiraram a granada em um grupo de três PMs que faziam patrulhamento no local. Ele ainda teve fratura exposta na perna direita e no braço esquerdo.

Um PM foi atendido e liberado no sábado, outro na manhã deste domingo - foi atingido por estilhaços no pescoço - e uma policial teria perdido parte da audição. Na tarde deste domingo, o comandante das UPPs, coronel Róbson Rodrigues, fez uma revista no local, mas os bandidos não foram localizados.

Beltrame e Mário Sérgio visitam feridos no hospital

O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e o coronel Mário Sérgio, estiveram no Hospital Central da Polícia Militar para visitar e prestar solidariedade aos policiais feridos no ataque.

O secretário lamentou a reação dos bandidos à ação policial. "O processo de pacificação é lento. Depois de tantos anos de abandono dessas comunidades, já é esperado que esse tipo de coisa aconteça, infelizmente", disse, ao deixar o hospital.






O soldado Alessandro, um dos três PMs atacados por bandidos no morro da Coroa, no Catumbi, região central do Rio de Janeiro, na noite deste sábado (25), está em estado grave. A informação foi dada neste domingo (26) pela assessoria da Polícia Militar. Ele teve as duas penas amputadas pela explosão de uma granada. Uma das pernas foi arrancada na hora. A outra teve de ser retirada no hospital.

O agente, que é lotado na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) dos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro, estava internado no HCPM (Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, na zona norte, às 18h15, em observação, sem previsão de alta.

Ainda de acordo com a assessoria, o PM ferido recebeu a visita do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, neste domingo (26).

No ataque, outros dois policiais ficaram feridos por estilhaços e apresentam ferimentos leves. O artefato foi lançado contra os policiais por suspeitos de tráfico de drogas, na tarde de sábado (25).

A granada teria sido jogada após uma troca de tiros entre os suspeitos e os policiais. Um dos suspeitos ficou ferido durante o confronto e foi levado para o Hospital Souza Aguiar, localizado no Centro da cidade. Outros dois conseguiram fugir.

Após o tiroteio, a segurança no local segue reforçada por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do 1º Batalhão da Polícia Militar (Estácio).

CARREATA, DEPOIS DA PASSEATA - VAMOS LÁ AMIGOS BOMBEIROS



Depois da caminhada realizada na manhã deste domingo (26) na Zona Sul do Rio, centenas de bombeiros iniciaram no início da tarde uma carreata que segue de Copacabana em direção ao Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Pelo menos 100 carros particulares seguem um caminhão de som em que a categoria pede a anistia criminal e administrativa para os 439 agentes presos após a ocupação do Quartel Central da corporação, no dia 3 de junho, no Centro.

Os motoristas que seguem pela Zona Sul em direção à Zona Oeste da cidade devem ter paciência, já que, como a orla está fechada em virtude da área de lazer neste domingo, o trânsito segue lento por onde passa a carreata, como a Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, e a Avenida Vieira Souto, em Ipanema.

Passeata na Praia do Flamengo

Na manhã deste domingo, centenas de bombeiros se concentraram na Praia do Flamengo, na altura da Rua Dois de Dezembro, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Professores da rede estadual de ensino, policiais militares e funcionários públicos também participaram do protesto. O grupo ocupou duas faixas da Praia do Flamengo, no sentido Centro, causando retenções no trânsito.

Pelo menos três ônibus trouxeram bombeiros de outros municípios. De acordo com o cabo Daciolo, um dos líderes da categoria, durante a caminhada pela orla, em direção a Copacabana e Ipanema, para pedir apoio à população, os bombeiros colocaram fitas vermelhas nos veículos de motoristas que quiseram reforçar o protesto.

Os professores estão em greve desde o último dia 7. A categoria pede um reajuste emergencial de 26% e descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Na próxima quarta-feira (29), os professores pretendem se reunir em nova assembleia, no Clube Municipal, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, para discutir os rumos da greve.

Senado aprova anistia, que vai ser apreciada na Câmara Federal



A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, no dia 22, um projeto de lei que anistia os bombeiros do Rio de infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal. O movimento dos bombeiros fluminenses começou no início de junho, e reivindica melhores salários e condições de trabalho.

O projeto de lei foi aprovado em caráter terminativo (sem necessidade de ser aprovada em plenário) e segue para análise da Câmara dos Deputados. Se aprovada pelos deputados, a proposta vai à sanção presidencial.

Por volta das 11h30, os bombeiros se dirigiram para o Aterro do Flamengo, para recolher assinaturas em um abaixo-assinado pela anistia irrestrita. Segundo líderes do movimento, são necessárias pelo menos 600 mil assinaturas para o documento ter efeito e poder ser entregue às autoridades.

MC SABRINA NO ARRAIA DO KADETI - UM ABSURDO OU UMA CONIVÊNCIA PARA A PMERJ




MC SABRINA: Isso é um absurdo, uma cantora que tem um histórico de apologia ao tráfico, cantar dentro de uma instituiçao de formação policial militar e o mais absurdo ainda, futuros oficiais que estão organizando o arraiá no CFAP.


Não falta mais nada, não é Beltrame e Mario Sérgio?
Ser comandado por funkeiros, depois a culpa é do curso do CFSD ou seria do CFO.
Vou dar uma ideia, que tal chamar o Beira-mar para padrinho de formatura e os bandidos que estão foragidos dos morros tomados pelas UPPs como convidados.
Taí a quadrilha formada do Araiá.

sábado, 18 de junho de 2011

REAJUSTE DA POLICIA DE MINAS GERAIS

Segue aí o novo reajuste para os Policiais Civis, Policiais Militares e Bombeiros de Minas Gerais!!!
Os valores sao sem quinquenio!!!

A cada quinquenio (5 anos de serviço) o Bombeiro ou Policial recebe mais DEZ por cento de aumento.

Ou seja um Soldado com dois quinquenios vai estar ganhando quase 5 mil reais!!!
Um Cabo 6 mil reais, Um Terceiro Sargento mais de 7 mil reais e por aí vai...

E aqui neste Estado???
Bilhoes de reais para fazer as obras superfaturadas dos estadios de Futebol tem!!!
Para dar um salario digno para nós, nossos filhos e familia nao tem não!!!!
Prender os Policias e Bombeiros que estao lutando por dignidade pode!!!
Dar um salario digno nao pode!!!
Queremos 4 mil de salario inicial para Soldado e Agente agora...igual a Minas Gerais!!!
Se em Minas Gerais pode, porque aqui nao pode!!!????

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quinta-feira, 16 de junho de 2011


Até o fim da tarde desta quarta-feira não houve acordo de proposta salarial.
Movimento mantém reivindicação e quer anistia administrativa e criminal.

Aluizio Freire Do G1 RJ
 
Bombeiros compareceram à Auditoria Militar nesta quarta (15) (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Bombeiros compareceram à Auditoria Militar nesta

quarta (15) (Foto: Reprodução/TV Globo)
Continua em clima de impasse a negociação de um possível acordo de reajuste salarial entre o governo do Rio e o movimento dos bombeiros. O cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do núcleo de reivindicações dos bombeiros, se queixou de “falta de sensibilidade do governo”, depois de comparecer à Auditoria Militar nesta quarta-feira (15), onde foi citado para audiência na Justiça em processo contra os 429 bombeiros acusados de motim devido à invasão ao quartel central da corporação.
“Até o momento não fomos convidados para sentar com o governo para negociar. Isso é uma demonstração da falta de sensibilidade pela causa dos bombeiros”, disse Daciolo, acrescentando que na tarde de quinta-feira (16), o movimento volta a se reunir nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para avaliar a campanha.
Um grupo de bombeiros se reuniu, na noite desta quarta-feira, com a bancada de deputados que apoia as reivindicações da corporação. Mais cedo, representantes da categoria estiveram reunidos com o presidente da Alerj, Paulo Melo, quando relataram suas propostas para negociar com o governo. Também nesta quarta estava previsto um encontro dos líderes de partidos, sem a participação dos bombeiros, mas o resultado do encontro não foi divulgado.
O movimento dos bombeiros insiste na proposta de um piso salarial de R$ 2 mil e mais o vale-transporte, mas sem incluir gratificações. “Essa é a nossa posição. Mas, a maior preocupação do movimento é com a anistia administrativa e criminal. Isso é essencial para que a gente negocie com o governo”, afirmou o cabo.
Até o momento, no entanto, a intenção do governo do Rio é chegar a um valor próximo a R$ 2 mil incluindo as gratificações, de acordo com informações do secretário de Defesa Civil e comandante-geral dos Bombeiros, Sérgio Simões em entrevista ao RJTV 1ª edição desta quarta-feira (15).

Convocação da Auditoria MilitarNesta quarta (15), 426 dos 431 bombeiros e PMs convocados pela Auditoria da Justiça Militar, na Zona Portuária, compareceram ao local para serem citados no processo. Eles serão ouvidos entre os meses de julho e agosto. A informações são da assessoria do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). 
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, eles vão responder à ação penal militar pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais, e em estabelecimentos militares.
Na segunda-feira (13), a juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Justiça Militar, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual contra os 429 bombeiros e dois policiais militares presos no dia 4 de junho. O TJ afirmou ainda que o processo foi desmembrado, formando dois novos: um quanto aos dois policiais militares e outro em relação aos 14 bombeiros considerados "cabeças" do crime de motim, onde se incluem os oficiais. Os demais 415 acusados permaneceram agrupados na ação principal.
Votação adiada
A votação do projeto de lei que antecipa o aumento aos bombeiros do Rio foi adiada na terça-feira (14). A Alerj informou que o projeto recebeu 32 emendas, que deverão ser apreciadas por diversas comissões, e por isso saiu de pauta. No entanto, a expectativa dos deputados é que o projeto retorne ao plenário ainda nesta semana.
Oito deputados que negociam o aumento salarial dos bombeiros entraram com dois pedidos de emendas às leis 5767 e 5768, de junho de 2010. A lei concedeu reajuste mensal aos bombeiros de cerca de 1% no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014. Durante a crise que culminou na prisão de mais de 400 bombeiros, o governo anunciou que adiantaria 5,58% de reajuste salarial à categoria, que antes seria paga até dezembro deste ano.
Anistia administrativa e criminal
Em outra frente de negociação, os bombeiros tentam negociar com o secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, a anistia administrativa, para que os manifestantes pela campanha reivindicatória não sejam punidos.

Sérgio Simões afirmou que "tem o dever de abrir procedimentos administrativos para analisar caso a caso envolvendo os bombeiros que invadiram o quartel. No entanto, segundo ele, a medida não significa seu ânimo em aplicar alguma punição." De acordo com Simões, todos os militares que estavam presos já voltaram a seus postos.

Em Brasília, os líderes partidários da Câmara dos Deputados decidiram, também na terça-feira, votar o regime de urgência do projeto que prevê a anistia criminal para os bombeiros. O regime de urgência do projeto, de autoria do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), deverá ser colocado em votação na próxima semana.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MAIS UMA VÍTIMA DA MÍDIA E DO GOVERNO NO BRASIL ( FORÇA BOECHAT )


Na segunda feira passada, dia 06-06-2011, o jornalista Ricardo Boechat no seu programa de rádio da Band News FM fez duras críticas ao Governador Sérgio Cabral em defesa dos Bombeiros Militares.

Boechat falou o que todos os cariocas já sabiam, mas que nenhum jornalista tem a coragem de dizer, disse que Sérgio Cabral foi omisso, incompetente, mentiroso, e que só se preocupa em fazer "oba oba" e em viajar para Paris, em suma, "cagou e andou" para os Bombeiros Militares.

após as críticas de Ricardo Boechat feitas ao Governador Sérgio Cabral, no dia 06-06-2011, Boechat simplesmente "sumiu", não está mais apresentando o programa de rádio nem o Jornal da Bandeirantes na TV a noite.

Deve-se registrar que, o jornalista Ricardo Boechat no programa de rádio da Band News FM junto com o Rodolfo Schneider são praticamente os únicos que vem denunciando as ROUBALHEIRAS, FALCATRUAS e SACANAGENS no Governo Sérgio Cabral, em outras palavras, eles tem feito um jornalismo sério e independente.

Não é de hoje que Ricardo Boechat incomoda e muito Sérgio Cabral, a pergunta é, cadê o Boechat ???

Ou melhor o que aconteceu com o jornalista Ricardo Boechat ? Ficou doente ? Foi afastado por pressão do Governo Sérgio Cabral ?

Esse sumiço do Ricardo Boechat me deixa muito triste, por que era uma das poucas vozes que defendia o povo do Rio de Janeiro, acredito que o Grupo Bandeirantes deveria esclarecer o "sumiço de Boechat".

Ontem na manifestação dos Bombeiros Militares muitos faziam a mesma pergunta, cadê o Ricardo Boechat ??? 
 
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Deputados propõem salário de R$ 2.111,00 PARA BOMBEIROS E POLICIAIS




Os deputados estaduais que apoiam o movimento dos bombeiros do Rio elaboraram nesta segunda-feira (13) uma emenda que propõe que as parcelas de reajuste salarial que seriam pagas até 2014 sejam antecipadas. Com isso, os soldados passariam a receber R$ 1.584. Mas para atender as reivindicações dos militares que pedem um salário de R$ 2.000, os parlamentares também fizeram a proposta de aumento de 33%, que colocaria o piso da categoria no valor de R$ 2.111.

Em relação ao vale-transporte, um dos benefícios reivindicados pelos bombeiros, os parlamentares propuseram uma emenda que prevê que o benefício seja pago com recursos do Funesbom (Fundo Especial do Corpo de Bombeiros).

Marcada para tarde desta segunda, a reunião com as líderes dos bombeiros e a base aliada do governador Sérgio Cabral (PMDB) não aconteceu. O encontro foi remarcado para esta terça-feira (14).

A proposta do governo estadual, enviada à Alerj, antecipando o reajuste de 5,58%, foi rejeitada pelos bombeiros. Cabral propôs a antecipação de dezembro para julho os reajustes que já eram previstos pela casa legislativa.

No entanto, a alteração não atende às exigências dos bombeiros, que reivindicam um piso salarial de R$ 2.000. Pela proposta, o salário dos militares passaria para R$ 1.152,93.

A anistia do processo administrativo contra os 429 bombeiros presos após a invasão do Quartel Central da corporação no último dia 4 de junho também foi discutida. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) disse que aguarda retorno do novo comandante Sérgio Simões para tentar convencê-lo a desistir da punição administrativa.

- Queremos essa reunião com o Simões para que não haja punição.

A deputada Clarissa Garotinho (PR) ressaltou que, como governador, Cabral tem o poder de suspender o processo administrativo. Caso isso aconteça, não haverá necessidade de votar o projeto de emenda constitucional apresentado na Alerj.

- Mas, se a punição acontecer, vamos colocar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em votação.

Nesta tarde, o presidente da Alerj, Paulo Mello (PMDB), deve receber representantes dos bombeiros e o grupo de deputados que é formado por Flávio Bolsonaro (PP), Clarissa Garotinho (PR). Paulo Ramos (PDT), Marcelo Freixo (PSOL) e Janira Rocha (PSOL).

Os bombeiros farão um ato ecumênico na próxima quinta-feira (16) nas escadarias da Alerj.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

POR QUE A MAIORIA DA IMPRENSA TENTOU ESCONDER A PASSEATA DE DOMINGO



A maioria da imprensa escondeu da população que no domingo teria a manifestação dos bombeiros em Copacabana. Na sexta e no sábado nem uma linha sobre o protesto, com a intenção de esvaziá-lo. Não adiantou, uma multidão que tinha tranquilamente 100 mil pessoas - basta ver a foto acima, que não chega a mostrar o fim da passeata – se reuniu na praia de Copacabana.

Ainda que estivessem só 27 mil pessoas como diz a PM e a imprensa reproduz sem contestar seria a maior manifestação política dos últimos anos aqui no Rio de Janeiro. Mas como poderão conferir abaixo, pelas manchetes dos principais jornais cariocas, a manifestação foi relegada a segundo ou terceiro plano, de acordo com o jornal.

Nenhum jornal noticia os protestos contra Sérgio Cabral. Nenhum deles mostra ou cita uma faixa, um cartaz, e muito menos as palavras de ordem que eram gritadas contra Cabral, chamando-o de ditador e outros adjetivos pouco honrosos.

A ordem do Palácio Guanabara para abafar tudo é para impedir novos protestos, agora de policiais militares, professores e servidores da Saúde, que marcaram presença na manifestação. A verdade é que está fazendo falta no Rio um jornal, que não vá além do papel de um jornal.

aí vão as fotos da manifestação no último domingo.

O QUE FALTOU AO COMANDANTE DA PM


Postado por SOBREVIVENTE NA PMERJ

ACAUTELAMENTO DAS PISTOLAS .40 PARA A PMERJ




Com os últimos acontecimentos que estivemos no RIO DE JANEIRO, que para mim, não poderia ser desculpa para o ATRASO para a entrega das PISTOLAS .40 para POLICIAIS aptos. Tudo que parece que é feito formalemte é demorado. Vamos lá então:

Fiquei sabendo por fonte confiável, que falta munição para a entrega das mesmas, ou seja, temos que ter aquela instrução de pelo menos 05 tiros, só pra falar que atiramos, desmontagem, manutenção de 1º escalão etc.

Agora é duro saber, como é a burrocracia, colegas reclamam que não chegaram em seus Batalhões atuais, documentações de outros batalhões, tais como fichas disciplinares e atualizações. E como sempre é tudo deixado pra última hora.

Vale lembrar que muitos Batalhões já receberam as PISTOLAS

Agora esta entrega, como no BOL PM, diz que é feita do mais moderno, para o mais antigo, mas sabemos que já há Oficiais pedindo para guardar as mesmas, ou seja, reclame se receber uma PT 100, existe mais da PT 840 na DGAL ou em outro Depósito de armamento da PMERJ.

Fiquemos atentos que por essa semana já se farão os BOLETINS INTERNOS com os nomes de quem receberão.