Minha vã observância...
Todos sabem que as festas e bailes de grande proporção são promovidos por pessoas invisíveis, pois os mesmos não se identificam assim não assumindo a culpa pelos transtornos causados, quanto ao som alto, baderna, consumo de entorpecentes, trafico, associação ao tráfico, prostituição, corrupção de menores e etc....
Autorizar estes eventos é sim ser coniventes com estes crimes e atos infracionais que ocorrem nestes eventos sem a permissão e fiscalização dos órgãos municipais e estaduais e aí se perde o controle e de responsabilizar alguém, pois sem a identificação dos autores e responsáveis destes eventos fica fácil tudo acontecer e nada responder.
Coitados dos moradores destas comunidades que precisarem levantar cedo para trabalhar, pois não iram conseguir dormir a noite.
Só falta legalizar a maconha.
VEJA A MATÉRIA DO JORNAL O DIA.
Beltrame legaliza os bailes funk
Secretário quer nova resolução pronta antes do fim deste ano
Rio - O baile funk nas comunidades vai ser legalizado até o fim do ano. Sem
alarde, a Secretaria de Segurança entregou à Casa Civil, em abril, um estudo
pedindo a flexibilização da Resolução 013, que prevê uma série de pré-requisitos
para a realização de eventos, tanto na favela quanto no asfalto. O tema vem
avançando e o grupo de estudo que trabalha no assunto deve entregar suas
conclusões até setembro. O secretário José Mariano Beltrame já bateu o martelo:
quer a nova resolução pronta e publicada no Diário Oficial antes das festas de
fim de ano.
“A responsabilidade sobre o baile funk não pode ficar só nas costas
da segurança”, diz Beltrame. “É preciso dividir com toda a sociedade, bombeiros,
transportes etc”, apregoa. Beltrame sabe que a volta dos bailes às áreas
pacificadas pode melhorar a imagem das UPPs entre os jovens, apesar de ter
números impressionantes sobre reclamações de barulho nas ouvidorias das
unidades. “Não tem nada mais carioca do que o funk”, acredita o
secretário.
Coordenador das UPPs: 'É questão de tempo'
Para o coronel Paulo Henrique, ex-comandante do Bope e agora coordenador das
UPPs, a grande questão do funk é a ressignificação do baile, cuja imagem ainda é
muito ligada ao tráfico. “Temos de mudar isso aos poucos”, prega.
“A volta dos bailes é questão de tempo”. Enquanto a Resolução 013 não muda,
bom senso é o melhor caminho. “Mas é preciso haver algum grau de exigência.
Acabou o tempo em que podia tudo”.
'DJ Gordinho' sonha com bailes na Cantar
Espécie de embaixador informal do Complexo do Alemão, Carlos Eduardo Gomes, o
DJ Gordinho da ‘Som Digital’, não vê a hora de voltar a fazer tremer a quadra da
Rua Canitar — ‘meca’ dos bailes à época do tráfico. “Houve exagero”, diz, sobre
os seis eventos que fazia por semana.
“Mas agora só quero fazer um”. Gordinho tenta, sem sucesso, convencer a UPP
local a liberar a quadra. Diz que é a opção mais barata de divertimento para o
morador. “Funk não é putaria, é a cultura da favela. Não é porque era de um
jeito que vai voltar a ser assim”.
Funk e insônia
Além do temor de perder o controle da segurança com a liberação, o coronel
Paulo Henrique diz que muitos moradores não gostam dos bailes. “É quem não dorme
com o barulho. Tenho que ouvi-los também.”
Má reputação
‘É preciso cuidado com a repercussão da liberação para não dizerem que a
bagunça voltou”, diz o coronel. A estratégia é a mesma de Beltrame: dividir
responsabilidade. “A questão não é da PM, é da comunidade”.
Para Júlio Ludemir, 'É como proibir sexo'
Criador da ‘Batalha do Passinho’, Júlio Ludemir diz que impedir os bailes é
como proibir o sexo. Para ele, o evento caiu no colo do tráfico por ter sido
expulso do subúrbio.
“E hoje se repete o mesmo movimento ao proibi-lo nas favelas”, defende. “Está
na hora de as pessoas pararem de ter medo de jovens pobres reunidos”. Para ele,
a proibição condena os jovens a uma única opção: tornarem-se evangélicos. “É
preciso encontrar um caminho entre estes dois estereótipos nas favelas. Quem
gosta de funk não é bandido.”
Arraiá da Reciclação
Neste sábado, a partir das 14h, na quadra do Morro dos Prazeres, o Arraiá da
Reciclação. Com 20 itens recicláveis, como caixinhas de leite e creme de leite,
ou garrafas PET, o morador ganha seis tíquetes para comer ou brincar. Cris dos
Prazeres, organizadora do evento, está animada. “Vai ser o arraial da
família.”
Olha o Vidigal aí...
Desde 1989 afastada da Sapucaí, a Acadêmicos do Vidigal começa, terça-feira,
sua caminhada de volta ao Sambódromo. “Vou à Liesa para ressindicalizar a
escola”, diz o presidente Rodrigo Art, há três meses no cargo. No projeto de
crescimento, a escola faz, domingo que vem, o ‘Caldos de Julho’, com samba e
comida.
Alemão I
A Unisuam oferece atendimento jurídico gratuito toda sexta-feira, na Avenida
Itararé 340, ou pelo telefone 3882-9787.
Japeri
Cinco golfistas de Japeri viajam quarta-feira para disputar o circuito
mundial de golfe juvenil, em São Carlos, no ABC paulista, entre eles o campeão
juvenil brasileiro, Cristian Barcelos.
Arena Dicró
Favela e asfalto se unem na literatura depois de amanhã, na Arena Dicró, na
Vila da Penha, na segunda Flip-Flupp.
Alemão II
A CoopLiberdade oferece oficinas de brinquedo e mosaico plástico hoje, das
10h às 15h, na estação Baiana do Teleférico.
SEMANA que vem o Borel receberá o ‘Embratel de Braços
Abertos’, com percursos de 5 km e 10 km. As inscrições são gratuitas.
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