segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Beltrame: Mais importante que prender é devolver o território à população


POSTADO EM PLANTÃO POLICIAL
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou em coletiva realizada com outros representantes de forças que também participaram da operação, que a ação pretende levar a paz aos moradores dos complexos de Manguinhos e Jacarezinho, devolvendo aquele território e as vias de transporte que o cidadão temia transitar.
– A partir de hoje não teremos mais uma Faixa de Gaza – afirma.
Há uma semana todas as instituições fizeram um esforço para que o eleitor fluminense exercesse seu direito de cidadania. Todas elas agradeceram a participação na operação.
Martha Rocha, chefe da Polícia Civil, também comemorou essa integração:
– Para a Polícia Civil, o trabalho não começa hoje e não se encerra hoje. Fizemos trabalhos de apreensões ao longo da semana. Vamos continuar daqui pra frente nesse trabalho de troca de informações.
Beltrame afirma que a operação foi totalmente diferente das outras:
– Fizemos essa ocupação, que, para mim, o ponto alto foi a inteligência policial. O trabalho de hoje encerra a primeira etapa de uma ocupação.
– É uma vitória importante para a sociedade e para o serviço público, que mostrou a integração entre as polícias. A cada ação aprendemos, nos aproximamos e a polícia mostra sua capacidade para a população e o quanto as instituições estão próximas.
Sobre o fato de não terem ocorridos prisões no dia de hoje, Beltrame afirma:
– Não estamos preocupados em fazer de um marginal, de um bandido um troféu da polícia. Prender é importante, apreender drogas e equipamentos é importante, mas mais importante é devolver o território a 70 mil pessoas sem derramar uma gota de sangue.
Segundo ele, a UPP em Manguinhos será implantada dentro de um prazo muito curto e, talvez concomitante com isso, na comunidade do Jacaré.
Ele solicita que a população use os mecanismos de denúncia para que seja mais fácil encontrar drogas, equipamentos de crime e pessoas procuradas. Para quem souber informações, pode ligar para o disque-denúncia, pelo 2253.1177, ou para o 190.

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