domingo, 5 de junho de 2011

Bombeiros presos denunciam condições precárias e falta de alimentos

Manifestantes do Corpo de Bombeiros presos desde a manhã de ontem na Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, falaram ao Jornal do Brasil sobre as condições precárias em que passaram a madrugada deste domingo (5).
De acordo com o Cabo Santuzzi, um dos porta-vozes do movimento, parte dos bombeiros foram amontoados em salas e tiveram que se revezar para dormir no chão esta noite. "Fomos mantidos numa sala, sem comida até as 2h da manhã e todos usavam apenas um banheiro", afirmou. Segundo as informações, muitos foram ainda mantidos nos ônibus que os transportaram na manhã de ontem. 
Parte do grupo dos 439 bombeiros presos, foram encaminhados para o unidade-escola da corporação em Jurujuba, em Niterói, onde de acordo com eles a situação precária começou a melhorar um pouco. 
Por volta das 6 h da manhã deste domingo, três ônibus com bombeiros teriam deixado a Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, em direção à unidade dos Bombeiros em Charitas, Niterói.
Uma outra parte dos considerados líderes do movimento foram mandados para a unidade prisional dos bombeiros na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio. "Esse líderes foram escolhidos a esmo. Nosso movimento não tem líderes. Nosso líder é Jesus Cristo", afirmou Santuzzi. 
Segundo outro manifestante, que preferiu se identificar apenas como Gustavo, muitos sofreram o que ele chamou de "tortura psicológica", com ameaças de expulsão e de represárias contra suas famílias. 
Uma outra ação está sendo ornigazada para hoje. Bombeiros de folga e familiares dos manifestantes presos se apresentarão na Alerj em prol do movimento.

Jornal do Brasil Juliana Dias Ferreira

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