sexta-feira, 21 de junho de 2013

Movimento Passe Livre anuncia que não vai mais organizar passeatas.

Depois de uma grande série de atos hostis contra os militantes dos partidos em meio aos atos para comemorem a revogação do acréscimo nas tarifas dos meios de transportes, que foi realizado no final da noite desta quinta-feira (20), na Avenida Paulista, que fica na região central da cidade de São Paulo, o MPL (Movimento Passe Livre) – que era o grande responsável por fazer a convocação dos atos desde o começo da semana retrasada – decidiu anunciar em uma entrevista concedida à rádio CBN, que agora os atos deveriam acabar.
Segundo o comunicado, o MPL decidiu não convocar mais manifestações e que diversas hostilidades ocorreram com relação aos partidos políticos por parte dos manifestantes e que desde o início a luta pela revogação foi procedente. A informação foi dada por Douglas Beloni, integrante do movimento. Apesar de tudo isso, o acréscimo neste número de manifestantes precisam exatamente de propostas de “pautas conservadoras” e que também motivou tal decisão, já que nos últimos atos a proporção foi tão grande que pessoas estavam pedindo pela diminuição da maioridade penal e por diversas outras causas, ampliando de mais a luta.
O que é o MPL
Sendo organizado nacionalmente desde o ano de 2005, o Movimento Passe Livre está sendo definido como “apartidário, mas não antipartidário”. O movimento defende a “expropriação do transporte coletivo” sem que hajam indenizações e ainda opta por apoiar “movimentos revolucionários que contestam a ordem vigente”. Seguindo essas novas diretrizes, o MPL aparece da Carta de Princípios, que é um documento que foi aprovado também em paralelo com o 5º Fórum Social Mundial, que ocorrer no mês de janeiro do ano de 2005, na capital gaúcha, Porto Alegre.
Isso quer dizer que única modificação que foi feita desde sua primeira versão foi o aumento do objetivo deste movimento: que passou de passe livre estudantil para o passe livre que é “irrestrito”. Pensando de maneira horizontal, o MPL está evitando que hajam lideranças consideradas individuais. Os documentos, que foram aprovados acabam sendo assinados apenas por integrantes do movimento. O que é orientado é que todos “sejam cautelosos” com relação á “mídia corporativa”, já que ela é completamente ligada “às oligarquias do transporte e do poder público”. (NotíciasBR).

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