segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CUIDADO CMT GERAL DA PMERJ, O GOVERNO COM O MINISTRO DE TURISMO FAZ O CARNAVAL E QUEM SAMBA É A CORPORAÇÃO COM POLICIAIS EMPENHADOS AO MÁXIMO E NENHUM RECONHECIMENTO, MAIS SIM RESPONSABILIZADOS. ATÉ QUANDO A PMERJ SERÁ FEITA DE BOBA!

REVISTA VEJA

Fiscalização precária no Cordão da Bola Preta colocou foliões em risco

Corpo de Bombeiros diz que não autorizou o desfile do bloco mais tradicional da cidade, mas também não evitou que evento ocorresse sem autorização

Desfile do bloco tradicional Cordão do Bola Preta na Avenida Rio Branco provoca tumulto e aperto, alguns foliões passaram mal

Desfile do bloco tradicional Cordão da Bola Preta na Avenida Rio Branco provoca tumulto e aperto, alguns foliões passaram mal (Adriano Ishibashi/Frame Photo)

Treze dias após a tragédia que matou 239 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria, o desfile de um dos mais tradicionais blocos cariocas, o Cordão da Bola Preta, quase termina em tragédia. O que liga os dois episódios é a falta de fiscalização do Corpo de Bombeiros que, no Rio, assim como no Sul do país, permitiu uma série de erros que colocaram em risco a vida de 1,8 milhão de foliões que participaram do desfile.

Ninguém viu que a instalação de grades na calçada da rua Evaristo da Veiga, fixadas pela primeira vez ao redor do Teatro Municipal para proteger o prédio, e em uma área reservada para transmissão do desfile pela TV Globo impediriam o escoamento dos foliões. Impedido de sair da Avenida Rio Branco, o público começou a ser empurrado contra as grades na chegada à Cinelândia, local onde o Bola conclui seu desfile, pela massa que vinha atrás do trio.

O Corpo de Bombeiros, que dias após a tragédia em Santa Maria anunciou intensificação da fiscalização das casas noturnas e boates da cidade, afirma não ter dado autorização para o desfile do Bloco da Bola Preta. De acordo com a nota enviada pela corporação, cabia aos organizadores dar entrada na Ficha de Avaliação de Risco em Evento (FARE), o que de acordo com a corporação não foi feito.

A corporação, no entanto, que conhece a exigência e sabe da importância de se verificar mecanismos de segurança para eventos com grande público, como rotas de escape, não trabalhou preventivamente. Não ter sido procurado pelo responsável do bloco não exime o Corpo de Bombeiros da responsabilidade de cobrar os mecanismos de segurança de um bloco amplamente divulgado, que desfila há 95 anos e que, segundo estimativa da prefeitura, reuniria cerca de dois milhões de pessoas.

Procurado, o presidente do Cordão da Bola Preta, Pedro Ernesto Marinho, afirmou ao site de VEJA que não falaria mais sobre o caso. De acordo com a assessoria de imprensa do Cordão da Bola Preta, a direção do bloco espera reunião com a Riotur e com o Corpo de Bombeiros para voltar a discutir sobre os problemas no bloco.

O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Melo, disse em entrevista ao Jornal O Globo que a Polícia Militar, que estacionou três carros na rua Evaristo da Veiga, foi responsável pela dificuldade no escape dos foliões. Em desespero, os foliões invadiram e subiram nos carros para escapar do tumulto.

A assessoria de imprensa da Riotur afirmou que recebe a inscrição dos blocos e que, após a análise das datas, dos locais, percursos e da estimativa de público, autoriza o desfile. A aprovação da Riotur, no entanto, não descarta a necessidade de outras autorizações, como a do Corpo de Bombeiros, exigida para blocos que reúnem a partir de mil pessoas, e da Polícia Militar.

COTURNO CARIOCA

Bagunça organizada do PREFEITO EDUARDO PAES



Reeleito, Eduardo Paes dá continuidade ao carnaval de rua do Rio, seu carro-chefe. “Está cada vez melhor, mais organizado. Trata-se da manifestação espontânea do carioca e ela está se dando de maneira bastante civilizada”, contou o prefeito à coluna.
FONTE: ESTADÃO





Nenhum comentário:

Postar um comentário