RIO - Cerca de 300 pessoas, entre elas familiares, amigos e policiais militares, acompanharam, na manhã desta quinta-feira, o enterro do cabo Rodrigo Alves Cavalcante, de 33 anos, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Norte da cidade. Ele foi morto na madrugada de quarta-feira na Rocinha, após ser baleado quando fazia patrulhamento a pé no alto da comunidade com outros sete policiais. Ele foi a nona vítima na favela desde fevereiro e o primeiro policial assassinado em uma comunidade pacificada. O comandante da Polícia Militar, Erir Costa Filho, esteve no cemitério e, na sua avaliação, a morte do policial foi uma fatalidade. O comandante disse ainda que não haverá recuo na política de segurança pública de pacificar as comunidade:
- Eu peço à comunidade que confie na PM e passe informações para nos ajudar a dar liberdade para a Rocinha. Não haverá meio termo. Vamos continuar com a política de segurança pública do governo do estado, que é dar paz ao nosso Rio de Janeiro.
Muito emocionado, o cabo reformado da PM Osaibe Cavalcante, pai do policial assassinado e que já teve dois outros filhos mortos pela violência, desabafou, mais uma vez, que um pai está preparado para ser enterrado pelo filhos e não ao contrário:
- Essa nossa justiça é podre. Vagabundo (sic) mata e quando chega na delegacia tem até quatro advogados para defendê-lo. E imediatamente é posto em liberdade. Agora, quando acusam um policial, a polícia cai em cima dele e decretam logo a prisão.
O cabo da PM foi sepultado com honras militares. Segundo amigos, Rodrigo era um bom filho, sem vícios e, vascaíno, gostava de futebol. Divorciado, deixou uma filha de 11 anos.
Na tarde de quarta-feira, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, disse em entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança, na Central do Brasil, que apesar das recentes mortes na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, ele "não vai se afastar um milímetro do programa das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora)".
COMENTÁRIO:
Desejamos a família do PM nossas condolências e o reconhecimento do esforço deste verdadeiro "HEROI " embora seja tão valorizado pelo GOVERNADOR DO RJ E A PRÓPRIA INSTITUIÇÃO PMERJ.
Afinal é somente mais um sol que nasce no céu para a literatura e mais um número para a estatísticas do GOVERNO.
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