Rio - Uma reunião entre o novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, e a cúpula da corporação na manhã desta segunda-feira definiu novos comandantes de áreas estratégicas da corporação. Na busca por uma corregedoria mais "pró-ativa", nas palavras de Costa Filho, o coronel Ronaldo Menezes foi substituído pelo coronel Waldyr Soares Filho. As mudanças ocorreram também no Estado Maior Geral Administrativo e no Comando de Polícia Pacificadora.
O coronel Robson Rodrigues da Silva, de 47 anos, deixa o Comando de Polícia Pacificadora (CPP) para assumir a chefia do Estado-Maior Administrativo. Há 26 anos na corporação, ele foi coordenador de Análise Criminal, comandante do Batalhão de Polícia de Choque, vice-presidente do Instituto de Segurança Pública, subcomandante da Academia Dom João VI e subcomandante do 22º BPM (Maré). É mestre em antropologia pela Universidade Federal Fluminense.
O coronel Robson Rodrigues da Silva, de 47 anos, deixa o Comando de Polícia Pacificadora (CPP) para assumir a chefia do Estado-Maior Administrativo. Há 26 anos na corporação, ele foi coordenador de Análise Criminal, comandante do Batalhão de Polícia de Choque, vice-presidente do Instituto de Segurança Pública, subcomandante da Academia Dom João VI e subcomandante do 22º BPM (Maré). É mestre em antropologia pela Universidade Federal Fluminense.
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O coronel Waldyr Soares Filho, de 47 anos, sai do Batalhão de Polícia de Choque para comandar a Corregedoria Interna da PM. Antes comandou a 1ª Companhia Independente da PM (1ª CIPM) no Palácio Guanabara. Trabalhou na Corregedoria Geral Unificada (CGU), e foi chefe da Assessoria Jurídica do Gabinete do Comandante-Geral, além de comandante do Batalhão de Polícia de Choque. É bacharel em Direito. Também está há 26 anos na polícia.
O coronel Rogério Seabra Martins, de 44 anos, sai da chefia da Diretoria Geral de Pessoal para o comando das UPPs. Antes disto comandou a 1ª CIPM (Palácio Guanabara), 34ª BPM (Magé), foi assessor-chefe de Comunicação Social da PM, coordenou o Programa Educacional de Resistência ao uso de Drogas (Proerd) e comandou o 19º BPM (Copacabana). Do batalhão, foi nomeado diretor de Finanças da corporação. É bacharel em jornalismo e fez pela UFF o curso de Políticas Públicas e sistemas de Justiça Criminal.
Governador elogia ex-comandante
O governador Sérgio Cabral elogiou o trabalho do secretário de Segurança José Mariano Beltrame, do ex-comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, e negou que haja uma crise no governo. Durante cerimônia do Programa 'Minha Casa, Minha Vida', em Queimados, na Baixada, nesta sexta-feira, Cabral disse que tem total confiança em Beltrame e reforçou que o secretário possui autonomia para escolher os chefes das polícias Militar e Civil.
Ao comentar a saída de Mário Sérgio e a entrada de Erir Ribeiro da Costa Filho, o governador afirmou que a decisão foi tomada por Beltrame. "Foi escolha dele (Beltrame). Ele escolheu o Ubiratan (Ângelo, ex-comandante), o Mário Sérgio e agora o Erir Ribeiro. Todas foram excelentes escolhas", disse.
Cabral fez questão de elogiar o trabalho do ex-comandante-geral, que ainda se recupera de uma cirurgia no Hospital Central da PM. "O que acontece é que a política de segurança pública é superior às pessoas. Quero agradecer ao Mário Sérgio, que saiu com uma dignidade exemplar. Ele assumiu a responsabilidade que de fato o secretário dá para seus subordinados e ao mesmo tempo reconheceu a importância da política de segurança pública", avaliou.
Perguntado sobre a prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, acusado de mandar assassinar a juíza Patrícia Acioli, o governador não comentou o caso.
Ao comentar a saída de Mário Sérgio e a entrada de Erir Ribeiro da Costa Filho, o governador afirmou que a decisão foi tomada por Beltrame. "Foi escolha dele (Beltrame). Ele escolheu o Ubiratan (Ângelo, ex-comandante), o Mário Sérgio e agora o Erir Ribeiro. Todas foram excelentes escolhas", disse.
Cabral fez questão de elogiar o trabalho do ex-comandante-geral, que ainda se recupera de uma cirurgia no Hospital Central da PM. "O que acontece é que a política de segurança pública é superior às pessoas. Quero agradecer ao Mário Sérgio, que saiu com uma dignidade exemplar. Ele assumiu a responsabilidade que de fato o secretário dá para seus subordinados e ao mesmo tempo reconheceu a importância da política de segurança pública", avaliou.
Perguntado sobre a prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, acusado de mandar assassinar a juíza Patrícia Acioli, o governador não comentou o caso.
Comando linha-dura
Com a missão de combater a corrupção na Polícia Militar do Rio, o coronel Costa Filho foi nomeado nesta quinta-feira o novo comandante-geral da PM. Linha-dura, o oficial foi o escolhido pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para substituir o coronel Mário Sérgio Duarte, que pediu exoneração do cargo na noite de quarta-feira.
Costa Filho avisou que não haverá tolerância com desvios de conduta. E que os comandantes terão que dar o exemplo. “Os que me conhecem sabem que os dignos terão meu apoio. Para os outros, a lei. (...) E os líderes terão que dar o exemplo. Aqueles que não derem responderão por isso”, decretou o comandante, que também prometeu reforçar a corregedoria.
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