domingo, 31 de março de 2013

Jornal espanhol ABC condena ostentação de Dilma em Roma – que é alvo de investigação no MPF



A Presidenta Dilma Rousseff ficou PT da vida com uma reportagem publicada ontem pelo jornal espanhol ABC, com o título “De Kirchner a Rousseff, o desperdício dos Bolivarianos” (“De Kirchner a Rousseff: el derroche de los bolivarianos”). O texto traz um relatório detalhando os estilos de vida opulentos de líderes latinoamericanos "que alegam ser socialistas e anti-imperialistas”, mas na vida pessoal ou em seus governos torram dinheiro como se fossem bilionários dignos de figurar na revistinha Forbes.

Dilma odiou ser comparada com a exibicionista e consumista argentina Cristina Kirchner. Também detestou ser incluída entre os presidentes latinos que ostentam luxúria, vaidade e gastos sem limite em sua rotina pessoal – como é o caso de Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), e, principalmente, o cadáver ainda insepulto Hugo Chávez Frias (Venezuela). A matéria do ABC expôs a distância entre o discurso demagógico socialista dos líderes do Foro de São Paulo e a a prática de vida que levam – digna do mais vaidoso e selvagem capitalista.

Dilma entrou na dança dos famosos ostentadores por causa dos gastos nada franciscanos de no mínimo R$ 325 mil na viagem a Roma para participar da missa de entronização do novo Papa Francisco. O filme dela ficou queimado com a desastrosa atuação do Itamaraty que reservou nada menos que 52 quartos em um hotel de luxo e alugou 17 carros para três dias de estadia para os eventos do Vaticano. O jornal ABC meteu o pau na Dilma: “Essa imagem não se encaixa com o seu compromisso com os mais vulneráveis, como ele disse em sua posse, e sua aspiração de tornar o Brasil um país menos desigual”.

A farra romana da turma de Dilma já é objeto de um inquérito Civil aberto na terça-feira pelo Ministério Público Federal. A Procuradoria da República quer apurar as "eventuais irregularidades, em especial aos gastos e ao número de integrantes da comitiva". Evidentemente, o caso vai dar em nada, sendo providencialmente arquivado - como acontece em tais casos de abuso com dinheiro público no Brasil.

Pelo menos - se pode restar algum consolo - o movimento do MPF promove mais uma ação de desgaste contra o capimunista governo Dilma - que tem tudo para se reeleger, no que depender dos belos índices de popularidade nas pesquisas de opinião - certamente feitas com os tais "vulneráveis" que recebem algum benefício do governo federal.

Como de costume, tal “notícia negativa contra o Brasil” não terá a mínima repercussão na amestrada mídia tupiniquim – o que só confirma que por aqui temos uma liberdade de imprensa assegurada pela Constituição que não se transforma em plena liberdade de informação e expressão...

Mais malvados que os hermanos...

Voltando à reportagem do ABC, os espanhóis foram sarcasticamente irônicos com Dilma:

“A presidente não costuma realizar esses shows, e, geralmente, lidera pelo exemplo. Suas roupas são feitas por costureiros brasileiros, não usa marcas de jóias e tem pouco valor, sendo constantemente repetidas, como um conjunto de pérolas e uma pulseira de ouro inspirada nas fitas do Senhor do Bonfim da Bahia no olho de vidro turco, amuletos de boa sorte. Assim, surpreendeu tanto a ostentação de sua visita a Roma há duas semanas para participar da missa de abertura do Papa Francisco”.
Antes de tal trecho, a publicação espanhola tinha retratado Dilma como uma pessoa austera:

“A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é uma mulher discreta em seu estilo de vida e pessoal. Vive no Palácio da Alvorada, a residência oficial, com sua mãe e sua tia, ambas octogenárias. Em seu tempo livre é dedicado ao caminhar, ler e ouvir música clássica, uma paixão que herdou do pai búlgaro. Suas férias no Brasil são passadas em uma base militar localizada em uma base naval, na Bahia, ou com a sua filha e neto, na cidade de Porto Alegre, em teto da própria família. Geralmente trabalha mais de 12 horas por dia e só viaja para o exterior para atender a agenda de convites oficiais, cimeiras e reuniões diplomáticas”.


Gastança da Hermana Cristina

Além de Dilma, o ABC meteu o pau na hermana bolivariana da argentina:

"A presidente da Argentina faz movimentos diários da residência oficial de Olivos para a Casa Rosada de helicóptero (...) As quatro aeronaves são o transporte oficial de Cristina Fernández de Kirchner viajar para El Calafate, província de Santa Cruz do sul”.

O jornal também detonou que os filhos dela, especialmente seu filho Max" também usa o que eles chamam de "transporte público especial" de Cristina Kirchner, que sempre foi marcada pela ostentação.

O insepulto Chávez

O ABC também aproveita para bater forte em quem já morreu:

“Hugo Chávez e sua família nunca se importou escandalizar a vida que levou a desperdício de fundos públicos de venezuelanos, na sua maioria pobres, durante os 14 anos em que esteve no poder até que ele morreu em 5 de março. O presidente falecido era notável pelo uso de ternos caros, relógios, viagens ao redor do mundo em jatos particulares e dar dinheiro a rodo para seus amigos políticos e artistas de Hollywood, para pedir seu apoio, enquanto pregava que "ser rico é ruim".

O ABC toca no calcanhar de aquiles do capimunismo bolivariano:

“Do nada, o clã Chávez ou 'família real' levantou um império em suas Barinas nativas, um dos estados mais pobres do país, e quer continuar desfrutando de riqueza herdada, que inclui fazendas, jóias, aviões, roupas, relógios e casas de investimento na Patagônia e contas bancárias no exterior. E seu sucessor, Nicolas Maduro, que também se aproveitou da doçura do poder nestes 14 anos, vestindo ternos caros, agora não quer perder os privilégios e pode garantir a continuidade de sua dolce vita caso vença as eleições presidenciais de 14 de abril”.


Turista Morales

O ABC também foi cruel com o presidente boliviano Evo Morales.

A reportagem cita o líder oposicionista Luis Felipe Dorado, denunciando que em 2012 o índio bolivariano fez nada menos que 250 viagens ao exterior, com poucos resultados obtidos em favor do pais:

“Em muitas ocasiões, foram viagens de lazer para resorts. Morales fez essas viagens no avião Falcon 900 EX Easy que foi originalmente fabricado para o Manchester United (famoso time inglês) - comprado logo depois de iniciar seu segundo mandato por cerca de 39 milhões de dólares (30 milhões de euros)”.

sábado, 30 de março de 2013

ONG de direitos humanos denuncia PM por violência contra índios



A organização Justiça Global, dedicada à defesa dos direitos humanos, denunciou à Organização das Nações Unidas (ONU) a Polícia Militar (PM) fluminense pela maneira como atuou na desocupação do antigo Museu do Índio, na última sexta-feira. O advogado da organização, Eduardo Baker, disse que foi entregue um documento apontando os casos de violência policial a integrantes do Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU, que estão no Brasil preparando um relatório sobre o tema.
"Durante a reunião, um dos pontos apresentados foi a ação da polícia na desocupação da Aldeia Maracanã. Nós entregamos a eles um informe e um pedido de ação urgente, elencando as irregularidades cometidas", declarou Baker. Ele citou o uso indiscriminado de gás de pimenta e de bombas de gás, inclusive atingindo parlamentares e representantes da Justiça que estavam no local mediando a situação.
Baker explicou que foi pedido à ONU que entre em contato com o governo brasileiro solicitando esclarecimentos. O grupo de trabalho é ligado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça. Os funcionários das Nações Unidas estão percorrendo o Brasil desde o último dia 18, avaliando as condições de privação de liberdade no País. No próximo dia 28, em Brasília, eles vão divulgar um relatório preliminar, quando poderão falar sobre a denúncia contra a Polícia Militar fluminense.
A PM informou, por meio de sua assessoria, que vai aguardar o desdobramento da denúncia para se manifestar. No dia da desocupação, representantes da polícia justificaram o rigor na operação de desocupação do prédio, incluindo o uso de spray de pimenta e de bombas de gás, com finalidade de desobstruir a avenida Radial Oeste, que estaria sendo bloqueada pelos manifestantes. Também alegaram que ingressaram antecipadamente no Museu do Índio para evitar que o imóvel fosse destruído pelo fogo que atingiu uma oca de palha na parte externa do prédio.

OBS; Faz o seguinte quando tiver um transtorno de troca de tiros em favelas, sequestros, manifestação com distúrbios chame esta ONG para resolver, chamem os órgãos que criticam a ação da Polícia chamando de truculentas......desta forma iremos colocar estes farsantes desmoralizados perante a mídia e a população.  
É FÁCIL.....MINISTÉRIO PÚBLICO.

sexta-feira, 29 de março de 2013

‘Guardião’ é o motivo da briga entre Polícia e MP



O sistema Guardiãosoftware de alta tecnologia que grampeia centenas de linhas simultaneamente, é o cerne da guerra entre procuradores e delegados sobre a PEC 37, que tira do Ministério Público competência para investigações criminais e os restringe às polícias. Há suspeitas de que, além das Polícias Civil e Federal, MPs estaduais já usem o sistema. Em maratona pelos estados, os delegados falam abertamente sobre a preocupação do uso descontrolado. A catarinense Dígitro, já procurada anteriormente pela coluna, sempre negou que tenha negociado com entidades que não fosse a Polícia.

domingo, 10 de março de 2013

OS JORNAIS DO RJ SE CALAM QUANTO AO ACIDENTE NO EVENTO DA FERRARE REALIZADA NO ATERRO DO FLAMENGO


TRÊS PESSOAS FICAM FERIDAS APÓS ACIDENTE EM EVENTO ORGANIZADO PELA FERRARE

Acidente com a Ferrari no Flamengo (Foto: Rafael Sena/Divulgação)
Acidente com a Ferrari no Flamengo (Foto:Rafael Sena/Divulgação)

Uma das Ferraris que participou do desfile que antecedeu a entrada de Felipe Massa com seu carro no Aterro do Flamengo (RJ) atingiu três pessoas que acompanhavam a festa, neste domingo. Em nota oficial, o Grupo Petrópolis, organizador do evento, afirmou que soube do ocorrido após o encerramento da ação promocional e lamentou o incidente.
No texto, a empresa destacou que sua preocupação principal era com a segurança e disse que está acompanhando os acontecimentos e que a preocupação principal é com a "saúde e integridade física de todos".
Confira a nota na íntegra:
"O Grupo Petrópolis lamenta o incidente ocorrido após o encerramento do evento do qual foi patrocinador no último domingo. A preocupação principal da empresa é com a segurança e a saúde de todos. O evento teve a presença de milhares de pessoas sem nenhum evento negativo de destaque. Ao final, depois do encerramento, fomos informados que um dos carros participantes se envolveu em um incidente ferindo três pessoas. Estamos acompanhando todos os acontecimentos e nossa principal preocupação é com a saúde e a integridade fisica de todos."

    Local em que houve o acidente com a Ferrari (Foto: Rafael Sena/Divulgação)





UMA PESSOA PUBLICOU O QUE TESTEMUNHOU NA HORA DO ACIDENTE 


Diogo Viard · Trabalha na empresa Rbctur

Eu estava e vi o acidente. O motorista estava com uma ferrari amarela batendo pega com 
outras duas ferraris ao ver q a pista teria acabado tentou fazer um retorno onde atingiu os 
espectadores. Em nenhum momento a população tentou agredir o mesmo apenas estavam 
revoltados com a falta de ambulancia no local pela demora de atendimebto pois as vitimas 
foram socorridas primeiramente pelos espectadores e por um policial q em nenhum momento 
deu voz de prisão ao motorista. Só apos a chegada de um major o mesmo recebeu voz de 
prisão e fora encaminhado para a delegaciam possuo fotos do motorista em minha pagina no 
face.

Olha a foto do motorista da ferrare amarela que atropelou as três pessoas no aterro do flamengo.









sábado, 9 de março de 2013


Daciolo volta ao Rio para reiniciar campanha por reajuste salarial

Um ano após ser expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro por incitar a greve da categoria, segundo o governo estadual, o ex-cabo Benevenuto Daciolo, 37, voltou à cidade para retomar o movimento por melhores salários.
Desde junho morando em São Paulo, Daciolo participou de reuniões, na semana passada, no Rio e em Brasília com representantes de bombeiros, PMs e com deputados.
Em pauta: a anistia para 14 bombeiros e três policiais militares presos e expulsos de suas corporações, além do reajuste salarial. A ideia agora é uma grande reunião em Brasília, no próximo dia 12.
Quando o movimento teve início, em 2011, o salário base de um soldado dos bombeiros no Rio era de R$ 960. Hoje está em R$ 1.700, ainda o mais baixo do país. O salário inicial da categoria em Brasília é de R$ 5.000.
Além de estar fora da corporação, Daciolo ainda responde a processo na Bahia por formação de quadrilha. Ele é um dos acusados pela greve, em 2012, na capital baiana.
"Iniciamos nossa luta por salários e dignidade. Até o momento isso não aconteceu. Estamos sempre procurando as autoridades para dialogar. O que não posso é ser chamado de quadrilheiro. Fui à Bahia com a autorização do comando dos bombeiros", diz.
Os 12 bombeiros e 12 policiais apontados pelo governo do Estado como líderes do movimento grevista afirmam que são vigiados.
Há dez dias, 20 bombeiros médicos foram presos pela corregedoria da corporação por falarem mal do comando por uma rede social.
Na PM não é diferente. Por se recusarem a reprimir o ato de votação da greve no Centro do Rio no ano passado, 100 policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foram transferidos da unidade de elite.
"O clima nos quartéis é de muita tensão. Todos se sentem perseguidos. O governo trata o assunto com mão pesada", afirma o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).
O deputado lembra que dos 70 deputados da Alerj, 64 foram favoráveis à anistia. Mesmo assim, até hoje o tema não entrou em votação.
*Assista o vídeo: PROJETO DE LEI QUE TRATA  DA ANISTIA ADMINISTRATIVA DOS PMS E BMs AQUI

A assessoria do deputado Paulo Melo (PMDB), presidente da Casa, não explicou por que o assunto ainda não foi à votação.
A Assessoria de Imprensa do Corpo de Bombeiros informou que o "secretário (coronel Sérgio Simões) recebe todos que o procuram, exceto os que cometeram crime de incitamento à greve".
Eles negam que esteja ocorrendo prisões por reivindicação salarial.

sexta-feira, 8 de março de 2013

???????GOVERNO???????


CABRAL DISSE: O SOCORRO OCORREU COM "PADRÃO INTERNACIONAL"

O governador Sérgio Cabral afirmou nesta terça-feira que o atendimento dos bombeiros durante 
o incêndio no Leblon aconteceu dentro de um “padrão internacional”. A declaração foi dada em 
resposta às críticas à demora no socorro e ao fato de, em todo o estado, só sete unidades dos 
bombeiros terem escada Magirus e plataformas para combater incêndios:O GLOBO


O coronel Sérgio Simões, exonerou o comandante do quartel da Gávea: O GLOBO

Os bombeiros que participaram do combate ao incêndio que matou um casal, no último domingo, 
no Leblon, podem responder por homicídio culposo,caso a polícia comprove que houve demora 
no atendimento. A informação é do delegado Waldeck Monteiro, da 14ª DP, onde já começaram a ser 
ouvidos vizinhos do apartamento destruído pelas chamas, na Rua General Venâncio Flores. 
Segundo Waldeck, foram requisitadas imagens de câmeras de segurança de prédios próximos ao edifício Tanger, 
de onde o desembargador Ricardo Areosa e a mulher dele, Cristiane Teixeira Pinto, se jogaram pela janela,
 após terem sido acuados pelo fogo:O GLOBO

COMANDANTE EXONERADO E BOMBEIROS PODENDO RESPONDER POR HOMICÍDIO CULPOSO 
... MAS O  SOCORRO OCORREU COM "PADRÃO INTERNACIONAL" !!!


Joaquim Barbosa se recusa a polemizar com juízes da AMB, Ajufe e Anamatra, acirrando guerra togada

ALERTA TOTAL
 
A já elevada temperatura nos bastidores togados deve esquentar ainda mais hoje, na sessão do Conselho Nacional de Justiça. O presidente Joaquim Barbosa tentará aprovar a decisão que impede juízes de contratarem procuradores da Fazenda Nacional para ajudá-los em decisões. Barbosa defende a tese de que a Receita Federal estaria sendo muito favorecida quando ocorre tal assessoria, em detrimento dos contribuintes.

A decisão – sobre um tema de rotina do Judiciário – tem tudo para aprofundar uma guerra aberta e declarada entre Joaquim Barbosa e entidades representativas de magistrados. O presidente do STF e do CNJ se recusa a comentar o teor de um manifesto contra ele lançado pelos presidentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

Barbosa não abre mão de seu pensamento sobre a necessidade de uma reforma do Judiciário: "O Judiciário que aspiramos a ter é sem firulas, floreios ou rapapés". No comando do CNJ, Barbosa já investiu em duas decisões que mexeram com o corporativismo togado. A primeira foi limitar a 30% do custo total o patrocínio privado a eventos de juízes. A segunda, que causou mais pânico, é a proposta de diminuir os 60 dias de férias da magistratura.

O medo maior das entidades representativas de juízes é com a proposta de Barbosa para o novo Estatuto da Magistratura. AMB, Ajufe e Anamatra sequer foram consultadas por Barbosa sobre o assunto. O presidente do Supremo apenas criou uma comissão interna para estudar o assunto que será entregue ao Congresso Nacional. Barbosa sequer recebe os dirigentes das três entidades, como faziam seus antecessores Cezar Peluso e Ayres Britto – o que gera ira e ciumeira entre os togados postos de lado.
As entidades reclamam que tais “ataques” de Joaquim Barbosa aos juízes e desembargadores representam um risco para a liberdade e a independência da magistratura brasileira. A gota d´água para o ataque unido a Barbosa foi a comparação - feita pelo ministro - entre magistrados e membros do Ministério Público, em recente entrevista a correspondentes estrangeiros.

Barbosa cutucou seus colegas de toga: “As carreiras jurídicas são muito parecidas. Por exemplo, as carreiras de um juiz ou de um procurador ou promotor de Justiça, são muito próximas. Os concursos são os mesmos, a remuneração é a mesma, o pessoal quase todo sai das mesmas escolas. Uma vez que se ingresse em uma dessas carreiras, as mentalidades são absolutamente díspares. Uma é mais conservadora, pró status quo, pró impunidade. E a outra rebelde, contra status quo, com pouquíssimas exceções”.

Barbosa também causou frisson entre seus adversários na toga, ao reafirmar aos jornalistas estrangeiros sua visão sobre o papel político do Supremo Tribunal Federal: “Eu costumo dizer aqui, em palestras, que isso aqui não é só um tribunal, né? Isso aqui é um órgão de equilíbrio, de ajustes da Federação, do sistema político, que decide muitas coisas de interesse imediato da sociedade. Então não é uma corte de justiça comum, é um órgão político no significado essencial da palavra, de igual para igual com o Congresso Nacional e a Presidência da República. É isso que muita gente não entende, sobretudo os europeus”.

O Judiciário está em guerra intestina. Os inimigos de Barbosa alegam que ele tem um projeto político articulado – provavelmente para 2014. Pessoas próximas a Barbosa – e ele próprio – descartam tal possibilidade. Perante a opinião pública, Barbosa está bem na fita. O Judiciário como um todo, não.

Resta esperar para ver no que vão redundar os conflitos contra Barbosa e os ataques dele ao modelo de Justiça no Brasil.

Aula de História

Circula na internet reprodução do diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, entre 1643 e 1715, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:

Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…

Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!

Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: - Criando outros.

Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: - Sim, é impossível.

Colbert: - E sobre os ricos?

Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: - Então, como faremos?

Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!

quinta-feira, 7 de março de 2013

UPPs dão sinais de crise com a falta de segurança





Tiros de fuzil voltam a assustar moradores à noite e clima de tensão predomina em parte das favelasCidade ganha sua 31ª Unidade de Polícia Pacificadora com ocupação, hoje, do Complexo do Caju
De uma viela, no alto do morro do Chapéu Mangueira, zona sul do Rio, um rapaz sem camisa caminha despreocupado com uma pistola na cintura. Comunicando-se com alguém por um rádio transmissor, ele para e observa a movimentação da equipe da Folha no local.
Ele está a poucos metros dos 269 degraus que levam ao posto policial da favela.
A cena, comum em favelas cariocas há alguns anos, surpreende por acontecer em uma área ocupada há três anos por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
No último dia 22, um grupo de traficantes do Comando Vermelho invadiu o morro de 4.000 moradores diante do mar do Leme em busca de rivais da ADA (Amigos dos Amigos) escondidos na favela. Moradores contam que à noite os tiros de fuzis voltaram a ser comuns.
Em outra ponta da cidade, na Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, zona norte, também surgem problemas.
Pela primeira vez, desde o início das UPPs, a Secretaria de Segurança do Rio detectou armamentos pesados em uma favela pacificada.
O secretário de Segurança, JoséMariano Beltrame, admite que há fuzis na Vila Cruzeiro, mas não revela quantos. A Folha apurou que o serviço de inteligência da PM ras-treou, há duas semanas, a entrada de oito fuzis na favela.
Na véspera da implantação da 31ª UPP, no complexo do Caju, zona portuária, o principal programa da segurança pública no Rio, com gasto anual em torno de R$ 480 milhões, enfrenta problemas.
A Folha visitou nove localidades com UPPs e constatou que o clima é tenso na maioria delas. Na favela Fallet/Fogueteiro, centro, a reportagem não conseguiu entrar por causa do tráfico.
"Existem comunidades em que ainda constatamos focos de resistência", afirma o coronel Paulo Henrique de Moraes, coordenador das UPPs.
Na Nova Brasília, no Complexo do Alemão, policiais da UPP alertaram a Folha para evitar determinados locais, ocupados por criminosos.
Em quatro anos, 52 PMs lotados em UPPs foram presos sob acusação de envolvimento com corrupção.
No Morro do Turano, zona
norte, e em outras comunidades, os policiais regulam serviços como transporte ou venda de gás. Antes da UPP, a kombi local cobrava R$ 1 para transportar os moradores. Depois da pacificação, passou para RS 3. Desde então, o serviço tem a supervisão de um policial.
"As UPPs mudaram a configuração das negociações nas favelas. Antes era apenas o tráfico. Agora, os policiais corruptos investem em um novo mercado em que eles decidem o que pode ou não", analisa Ana Paula Miranda, antropóloga da Universidade Federal Fluminense.
Cerca de 2.000 policiais militares e 200 fuzileiros navais ocuparão hoje 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio, para a implantação de duas UPPs.
Com elas, a cidade passa a ter 32 Unidades de Polícia Pacificadora. Será a sexta vez que a Marinha participa de uma ocupação de implantação de UPP. 0 complexo do Caju é dominado por traficantes da facção criminosa Comando Vermelho. Cerca de 20 mil pessoas vivem na região.
As UPPs mudaram a configuração das negociações nas favelas. Antes era apenas o tráfico. Agora, os policiais corruptos investem em um novo mercado em que eles decidem o que pode ou não .

E TEM GENTE QUE ACREDITA NESTES POLÍTICOS, NÃO APRENDE NUNCA,,,

Lindbergh Farias e Garotinho estão na mira do MP Eleitoral




O Ministério Público Eleitoral no Rio vai analisar a conduta do senador Lindbergh Farias (PT) e do deputado federal Anthony Garotinho (PR) durante as inserções de seus partidos na TV, que começaram a ser exibidas na semana passada. Os dois, prováveis candidatos ao governo do Rio na eleição de 2014, foram as estrelas principais de suas legendas nos programas. O procurador regional eleitoral do Rio, Maurício da Rocha Ribeiro, já pediu cópia das inserções para analisar se houve propaganda eleitoral antecipada. O GLOBO

quarta-feira, 6 de março de 2013

PM QUE TEVE PORTE DE ARMA SUSPENSO PRECISA RECORRER À CORDA PARA EFETUAR PRISÃO




Respondendo a Conselho de Disciplina por ter participado da reivindicação por melhores condições de trabalho e aumento de salário – e por causa disso com o porte de arma suspenso há nove meses -, um policial militar precisou recorrer a uma corda para ajudar uma vizinha que estava sendo vítima de um ladrão, em Itaguaí, na Zona Oeste do Rio.

Lotado no 33º BPM (Angra dos Reis), o cabo Wanderlei de Matos Amaral foi avisado por amigos de que um homem que vinha praticando diversos roubos a residência no bairro Jardim América estava em um imóvel na Rua Caracas. Ele ligou para o 190, comunicou a ocorrência, pegou uma corda de oito metros que tinha em casa e se dirigiu até o endereço, na Rua Caracas.

No local, uma menina de 11 anos ouviu um barulho no quintal e viu quando o vizinho forçou a porta e entrou na residência. Ela se escondeu, enquanto ele colocava objetos em uma bolsa. No momento em que ela percebeu que ele a tinha visto, ela correu.

O PM conseguiu deter o acusado – identificado como Cosme Rogério Vaz – após breve luta corporal, já em um terreno baldio por onde ele tentava fugir. Moradores que presenciaram a cena aplaudiram a prisão.

“Amo minha profissão e a maneira mais sincera que tenho de provar é através de testemunhos, retratando meu prazer em ocorrências bem sucedidas”, disse o cabo Amaral, que está na corporação há 12 anos.

“Me senti muito feliz, pois na casa estava uma linda menina de 11 anos. Pude perceber que ainda que ela estivesse triste por dentro, o alívio era grandioso por notar a minha presença. Vi que em seu olhos estavam o agradecimento pelos préstimos”, enfatizou.

Conduzido à 50ª DP (Itaguaí), Cosme Rogério foi autuado pelo delegado Adriano Leal Baptista. O fato ocorreu no dia 21 de janeiro.ROBERTA TRINDADE

prisao com corda-2

POLICIAIS MILITARES DO RAS, JÁ PROCURAM OUTRAS ÁREAS PARA TRABALHAR.

POLICIAIS MILITARES DO 20º BPM ENFRENTAM REGIME DE EXCESSOS DO NOVO COMANDANTE




terça-feira, 5 de março de 2013

Ministério Público quer acabar com a Força Nacional



O Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu que o Decreto presidencial que criou a Força Nacional de Segurança Pública é constitucional. O entendimento é da 6ª Turma, que de maneira unânime negou recurso proposto pelo Ministério Público Federal pedindo a nulidade das Portarias 2 e 5 do Ministério da Justiça, expedidas com base do Decreto 5.289/2004. As normas determinaram o apoio da Força Nacional para garantir a segurança no estado do Pará.
Ao analisar o recurso, o relator, desembargador federal Jirair Aram Meguerian, entendeu que o MPF equivocou-se em seus argumentos: “Sem razão o Ministério Público ao alegar que a Força Nacional não tem observado o prazo de atuação estabelecido pelo Ministério da Justiça. O pedido de prorrogação pelo governador de estado não descaracteriza a atuação programada”, afirmou.
O relator também salientou em seu voto que o manifesto do governador de estado “é condição obrigatória para a atuação da Força Nacional e pressupõe consenso entre os entes envolvidos, não interferindo na autonomia de cada um deles”. Para o desembargador, a atuação da Força significa apoio aos estados e ao Distrito Federal na garantia da segurança pública, na preservação do direito à vida e na garantia da dignidade da pessoa humana, conforme estabelece o texto constitucional.
Contraditório

Para com o MPF, a criação da Força Nacional não é um programa de cooperação, mas, sim, um órgão público com cargos e estrutura próprios. “Não é possível crer que a Força Nacional seja apenas um órgão de cooperação e não de um órgão administrativo”. Ademais, acrescentou o MPF, a atuação da Força Nacional não observa o prazo estabelecido pelo Ministério da Justiça.
No entendimento do Ministério Público, não é possível que se crie por Decreto presidencial novo órgão não previsto na Constituição Federal, salvo, obviamente, autorização expressa no próprio texto constitucional. Além disso, ressaltou, “a Força Nacional extrapola a cooperação, pois esta somente se daria se a União proporcionasse aos Estados e ao Distrito Federal o auxílio da Polícia Federal e de outras entidades já previstas na Constituição”.
A União contestou todos os argumentos trazidos pelo MPF. “Poucas vezes se viu uma ação tão temerária. Tentar extinguir a Força Nacional, que está combatendo a criminalidade de forma eficaz, como se viu recentemente nos Estados do Pará e de Santa Catarina!”. Segundo a União, a Força foi criada como uma coalizão entre a União, os Estados e o Distrito Federal.
“Não há cargos efetivos, conforme alega o MPF. O que há é uma junção de órgãos e entidades para garantir a atuação da Força Nacional de Segurança Pública”. A União também destacou que a Força Nacional, quando em atuação, fica subordinada ao governador de estado. A Turma negou provimento à apelação do MPF nos termos do voto do relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

Revista Consultor Jurídico, 25 de fevereiro de 2013